MST volta a ser acusado pela Agropecuária Santa Bárbara
A Agropecuária Santa Bárbara, que tem como um de seus sócios o banqueiro Daniel Dantas, acusou o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) de ter destruído ontem seis casas e um galpão na fazenda Espírito Santo, em Xinguara, no sul do Pará. O movimento é apontado pela polícia como responsável por atos de vandalismo em outras duas propriedades na última quarta-feira. (Fonte: Folha de São Paulo. Leia a matéria […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2009 às 15h03.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h29.
A Agropecuária Santa Bárbara, que tem como um de seus sócios o banqueiro Daniel Dantas, acusou o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) de ter destruído ontem seis casas e um galpão na fazenda Espírito Santo, em Xinguara, no sul do Pará.
O movimento é apontado pela polícia como responsável por atos de vandalismo em outras duas propriedades na última quarta-feira. (Fonte: Folha de São Paulo. Leia a matéria aqui )
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O MST argumentou que foram milícias da região as responsáveis por esse ato de vandalismo. Nada impede que seja dessas milícias a responsabilidade. Mas está se tornando muito rotineira a presença do Movimento em notícias envolvendo depredação e atos de desordem. Em relação à argumentação, esta foi a melhor aparição do movimento social até aqui. Basta lembrarmos como foi justificada a ação envolvendo a Cutrale.
A situação e alguns setores da sociedade costumam estimular a ideia do preconceito de classe para invalidar as críticas ao MST. Dizem que a mídia e a elite demonizam os movimentos sociais por uma série de interesses que nem eles sabem quais são. A questão é: a relação manifestação/depredação já ultrapassou qualquer sentimento de preconceito de classe. O que vem acontecendo é uma série de excessos, com acusação, inclusive, de uso de dinheiro público. Por isto nosso único desejo é o de transparência.
A Agropecuária Santa Bárbara, que tem como um de seus sócios o banqueiro Daniel Dantas, acusou o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) de ter destruído ontem seis casas e um galpão na fazenda Espírito Santo, em Xinguara, no sul do Pará.
O movimento é apontado pela polícia como responsável por atos de vandalismo em outras duas propriedades na última quarta-feira. (Fonte: Folha de São Paulo. Leia a matéria aqui )
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O MST argumentou que foram milícias da região as responsáveis por esse ato de vandalismo. Nada impede que seja dessas milícias a responsabilidade. Mas está se tornando muito rotineira a presença do Movimento em notícias envolvendo depredação e atos de desordem. Em relação à argumentação, esta foi a melhor aparição do movimento social até aqui. Basta lembrarmos como foi justificada a ação envolvendo a Cutrale.
A situação e alguns setores da sociedade costumam estimular a ideia do preconceito de classe para invalidar as críticas ao MST. Dizem que a mídia e a elite demonizam os movimentos sociais por uma série de interesses que nem eles sabem quais são. A questão é: a relação manifestação/depredação já ultrapassou qualquer sentimento de preconceito de classe. O que vem acontecendo é uma série de excessos, com acusação, inclusive, de uso de dinheiro público. Por isto nosso único desejo é o de transparência.