Millenium Explica: a inteligência artificial no combate ao covid-19
Em mais um episódio da série, Wagner Vargas explica como a tecnologia pode ser uma grande aliada na prevenção e diagnóstico da doença
Publicado em 15 de maio de 2020 às, 12h46.
Como a Inteligência Artificial tem ajudado no combate ao Coronavírus?
O Millenium Explica desta semana volta à temática da tecnologia para abordar um assunto que está em alta atualmente: a aplicabilidade da Inteligência Artificial, sobretudo neste momento de combate ao surto do Coronavírus. O cientista de dados e especialista do Imil, Wagner Vargas, explica que o uso da IA na linha de frente contra a doença tem três pilares essenciais: o diagnóstico, a previsão e a prevenção, para evitar a propagação do vírus. Assista abaixo!
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Na área do diagnóstico, segundo Vargas, são duas frentes específicas sendo trabalhadas. No Hospital Albert Einstein, por exemplo, pesquisadores já conseguem, através de dados sanguíneos, identificar se a pessoa testou ou não positivo para o Coronavírus. “Isso é um avanço, pois hoje é muito difícil conseguir o teste e nós testamos muito pouco em relação à quantidade de habitantes”, acrescenta, lembrando que outras iniciativas utilizam algoritmos de deep learning, com bom reconhecimento de imagens, para compreender padrões de pulmões com características específicas do Covid-19.
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No âmbito da prevenção, Wagner conta que algumas empresas ao redor do mundo conseguiram prever a migração do vírus, antes mesmo do surto ser comunicado a outros países pela China e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para isso, foram utilizados algoritmos, através de processamento de linguagem natural, que conseguiram identificar padrões diferentes, representando possíveis surtos epidêmicos naquelas regiões.
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“Robôs também já são utilizados para evitar a propagação. Essa parte de prevenção do contágio já tem sido aplicada em alguns hotéis no Japão, por exemplo, e em iniciativas aqui no Brasil, como na telemedicina. Os algoritmos são capazes de reconhecer padrões de voz. Com isso é possível evitar o contato inicial com o profissional de saúde, para que seja realizada uma triagem e aí sim encaminhar para um profissional”, explica.