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Michael Moore vai ter que virar o disco

Nota do Ilustrada, caderno de cultura da Folha: A Academia de Ciências e Artes Cinematográficas dos EUA divulgou anteontem a lista dos 15 documentários que continuam na disputa por uma vaga no Oscar de 2010, e a maior surpresa foi a eliminação de “Capitalism: A Love Story” (capitalismo: uma história de amor), de Michael Moore. Surpresa? Qual surpresa? A Academia agiu com sensatez. Moore, com o tempo, deixou de ser […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2009 às 22h06.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 12h45.

Nota do Ilustrada, caderno de cultura da Folha:

A Academia de Ciências e Artes Cinematográficas dos EUA divulgou anteontem a lista dos 15 documentários que continuam na disputa por uma vaga no Oscar de 2010, e a maior surpresa foi a eliminação de “Capitalism: A Love Story” (capitalismo: uma história de amor), de Michael Moore.

Surpresa? Qual surpresa? A Academia agiu com sensatez. Moore, com o tempo, deixou de ser um cineasta. Virou uma espécie de Pedro de Lara. Algo caricato. Até a série animada Family Guy assinalou o fato, em um episódio da temporada exibida atualmente no Brasil.
A proposta dele – abandonar o capitalismo para trazer um sistema mais justo – não conseguiu se sustentar nem durante uma crise econômica, o que é grave. Os argumentos são plenamente questionáveis e se resumem a frases feitas, imagens bem produzidas, seu famoso boné e abordagens pouco engraçadas, beirando a estupidez.
Moore vai ter que virar o disco.

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Nota do Ilustrada, caderno de cultura da Folha:

A Academia de Ciências e Artes Cinematográficas dos EUA divulgou anteontem a lista dos 15 documentários que continuam na disputa por uma vaga no Oscar de 2010, e a maior surpresa foi a eliminação de “Capitalism: A Love Story” (capitalismo: uma história de amor), de Michael Moore.

Surpresa? Qual surpresa? A Academia agiu com sensatez. Moore, com o tempo, deixou de ser um cineasta. Virou uma espécie de Pedro de Lara. Algo caricato. Até a série animada Family Guy assinalou o fato, em um episódio da temporada exibida atualmente no Brasil.
A proposta dele – abandonar o capitalismo para trazer um sistema mais justo – não conseguiu se sustentar nem durante uma crise econômica, o que é grave. Os argumentos são plenamente questionáveis e se resumem a frases feitas, imagens bem produzidas, seu famoso boné e abordagens pouco engraçadas, beirando a estupidez.
Moore vai ter que virar o disco.

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