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Marina apoia "controle social" da imprensa, mas ação não deve acarretar censura

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, expôs durante evento em Brasília o que pensa sobre as questões envolvendo os meios de comunicação no Brasil. A notícia foi publicada na “Folha de SP” de 18 de junho: “Em debate com estudantes da Universidade de Brasília, a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, foi questionada sobre seu posicionamento a respeito do “monopólio dos meios de comunicação”, especialmente […] Leia mais

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Publicado em 18 de junho de 2010 às, 21h42.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 11h43.

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, expôs durante evento em Brasília o que pensa sobre as questões envolvendo os meios de comunicação no Brasil. A notícia foi publicada na “Folha de SP” de 18 de junho:

“Em debate com estudantes da Universidade de Brasília, a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, foi questionada sobre seu posicionamento a respeito do “monopólio dos meios de comunicação”, especialmente de rádios e televisões, e sobre “controle social” da mídia.

A candidata respondeu que é preciso ter “cuidado para que essa ideia de controle não nos leve a qualquer tipo de aparelhamento que possa ser confundido com cerceamento da liberdade de expressão, com cerceamento da liberdade de informação que as pessoas devem ter”.

Marina disse ainda que “o controle social é uma conquista da sociedade brasileira que precisa ser aprofundada”. Segundo ela, o controle pressupõe “o acesso às informações para que a sociedade saiba em relação a que ela está se colocando”.

A Folha questionou Marina a respeito de uma eventual criação de um conselho nacional para jornalistas, tema de ampla polêmica no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A candidata disse que não defende sua concepção.

Marina afirmou que apoia, porém, o melhor funcionamento do conselho de comunicação que analisa, no âmbito do Congresso Nacional, as outorgas e concessões de rádios e televisões.”