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Lula criou estatal para gerir hospitais universitários

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou uma Medida Provisória no último dia do seu governo criando a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares para gerir hospitais universitários. O ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, pretendia centralizar e otimizar a administração de grandes hospitais públicos, mas a Fundação Estatal de Direito Privado não foi aprovada. A  empresa será uma sociedade anônima de direito privado, com patrimônio próprio e capital integralmente […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2011 às 14h46.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h36.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou uma Medida Provisória no último dia do seu governo criando a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares para gerir hospitais universitários. O ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, pretendia centralizar e otimizar a administração de grandes hospitais públicos, mas a Fundação Estatal de Direito Privado não foi aprovada.

A  empresa será uma sociedade anônima de direito privado, com patrimônio próprio e capital integralmente da União, assim como a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A, a Pré-Sal Petróleo S.A.

A nova estatal será ligada ao Ministério da Educação e vai prestar  serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar e laboratorial às comunidades, além de apoiar a pesquisa e a formação de profissionais nas instituições federais de ensino. A medida não detalha as ações da empresa que poderá “exercer outras atividades inerentes às suas finalidades.”

Todos os contratados serão vinculados à nova empresa e quem já atua nos hospitais universitários poderá migrar. Os candidatos deverão ser aprovados em concurso público e trabalharão pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Para o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Francisco Batista Júnior, a medida é inconstitucional e foi tomada no apagar das luzes, sem debate. Ele considera que o “DNA dessa empresa é o mesmo da fundação estatal, com um agravante: ela é uma sociedade anônima. Consequentemente, ela é submetida a todas as regras de uma empresa, com pagamento de impostos de todas as espécies e a possibilidade de inserção de outros atores na empresa”, disse.

Fonte: Jornal “O Globo”

No site do Instituto Millenium, leia o artigo do articulista José Celso de Macedo Soares sobre Estado e iniciativa privada: “E no Brasil como está o panorama atual na divisão de tarefas entre Estado e iniciativa privada? Estamos ainda longe de estabelecer linha divisória correta entre as atribuições do Estado e da iniciativa privada. Metendo-se  a empresário, quase sempre medíocre, o Estado brasileiro não cumpre com eficiência suas tarefas básicas”.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou uma Medida Provisória no último dia do seu governo criando a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares para gerir hospitais universitários. O ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, pretendia centralizar e otimizar a administração de grandes hospitais públicos, mas a Fundação Estatal de Direito Privado não foi aprovada.

A  empresa será uma sociedade anônima de direito privado, com patrimônio próprio e capital integralmente da União, assim como a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A, a Pré-Sal Petróleo S.A.

A nova estatal será ligada ao Ministério da Educação e vai prestar  serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar e laboratorial às comunidades, além de apoiar a pesquisa e a formação de profissionais nas instituições federais de ensino. A medida não detalha as ações da empresa que poderá “exercer outras atividades inerentes às suas finalidades.”

Todos os contratados serão vinculados à nova empresa e quem já atua nos hospitais universitários poderá migrar. Os candidatos deverão ser aprovados em concurso público e trabalharão pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Para o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Francisco Batista Júnior, a medida é inconstitucional e foi tomada no apagar das luzes, sem debate. Ele considera que o “DNA dessa empresa é o mesmo da fundação estatal, com um agravante: ela é uma sociedade anônima. Consequentemente, ela é submetida a todas as regras de uma empresa, com pagamento de impostos de todas as espécies e a possibilidade de inserção de outros atores na empresa”, disse.

Fonte: Jornal “O Globo”

No site do Instituto Millenium, leia o artigo do articulista José Celso de Macedo Soares sobre Estado e iniciativa privada: “E no Brasil como está o panorama atual na divisão de tarefas entre Estado e iniciativa privada? Estamos ainda longe de estabelecer linha divisória correta entre as atribuições do Estado e da iniciativa privada. Metendo-se  a empresário, quase sempre medíocre, o Estado brasileiro não cumpre com eficiência suas tarefas básicas”.

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