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Leila Harfuch: “A mulher colabora com a melhoria do mercado de trabalho por ter e buscar melhores qualificações”

O Instituto Millenium conversou com Leila Harfuch, doutora em Economia Aplicada e pesquisadora senior do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone). O assunto abordado especialmente para o Dia Internacional da Mulher foi a participação feminina no mercado de trabalho brasileiro. Segundo dados da Global Entrepreneurship Monitor, desde 2007 dez milhões de mulheres abriram seu próprio negócio no país. Já correspondem à metade dos empreendedores brasileiros. Em 2001, […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2012 às 16h04.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h32.

O Instituto Millenium conversou com Leila Harfuch, doutora em Economia Aplicada e pesquisadora senior do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone). O assunto abordado especialmente para o Dia Internacional da Mulher foi a participação feminina no mercado de trabalho brasileiro.

Segundo dados da Global Entrepreneurship Monitor, desde 2007 dez milhões de mulheres abriram seu próprio negócio no país. Já correspondem à metade dos empreendedores brasileiros. Em 2001, eram apenas 29%. Leila acredita que isso se deve ao grande desejo feminino pelo auto sustento: “Vejo como consequência da busca constante da mulher pela independência financeira e pela mudança de seu papel na sociedade. As mulheres possem maior grau de escolaridade em relação aos homens, e isso as coloca em posições empresariais importantes. Isso ocorre não só em seu próprio negócio, mas no mercado de trabalho como um todo. A mulher de hoje é fundamental para gerar e incrementar a renda da família”, afirmou.

Ao ser questionada sobe a importância desta maior participação feminina no mercado para a economia brasileira, Leila apontou: “A mulher é criativa, capaz de realizar múltiplas e diferentes tarefas. Isso corrobora com a diferenciação de produtos e serviços prestados na economia. Além de colaborar com a melhoria do mercado de trabalho por ter e buscar melhores qualificações.”

Apesar dos dados positivos, a especialista admite a existência de barreiras preconceituosas relacionadas à presença das mulheres no mercado. Leila vê como um desafio ainda a ser vencido: “Acho que o maior desafio é o preconceito contra as mulheres empresárias e trabalhadoras. Ainda observamos diferenciação de salários entre homens e mulheres que exercem o mesmo cargo, por exemplo. Isso vale também para as empresárias que negociam seus produtos e serviços”.

A especialista finalizou dizendo que acredita na abertura da economia brasileira à inovação: “A economia brasileira é heterogênea e tem espaço para inovação e para a presença das mulhere. O que falta é incentivo para alavancar esta inovação e, consequentemente, o crescimento econômico. A presença das mulheres no mercado de trabalho é importante não só para gerar renda para a família, mas também para melhorar a qualificação do trabalhador brasileiro por ter maior escolaridade.”

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O Instituto Millenium conversou com Leila Harfuch, doutora em Economia Aplicada e pesquisadora senior do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone). O assunto abordado especialmente para o Dia Internacional da Mulher foi a participação feminina no mercado de trabalho brasileiro.

Segundo dados da Global Entrepreneurship Monitor, desde 2007 dez milhões de mulheres abriram seu próprio negócio no país. Já correspondem à metade dos empreendedores brasileiros. Em 2001, eram apenas 29%. Leila acredita que isso se deve ao grande desejo feminino pelo auto sustento: “Vejo como consequência da busca constante da mulher pela independência financeira e pela mudança de seu papel na sociedade. As mulheres possem maior grau de escolaridade em relação aos homens, e isso as coloca em posições empresariais importantes. Isso ocorre não só em seu próprio negócio, mas no mercado de trabalho como um todo. A mulher de hoje é fundamental para gerar e incrementar a renda da família”, afirmou.

Ao ser questionada sobe a importância desta maior participação feminina no mercado para a economia brasileira, Leila apontou: “A mulher é criativa, capaz de realizar múltiplas e diferentes tarefas. Isso corrobora com a diferenciação de produtos e serviços prestados na economia. Além de colaborar com a melhoria do mercado de trabalho por ter e buscar melhores qualificações.”

Apesar dos dados positivos, a especialista admite a existência de barreiras preconceituosas relacionadas à presença das mulheres no mercado. Leila vê como um desafio ainda a ser vencido: “Acho que o maior desafio é o preconceito contra as mulheres empresárias e trabalhadoras. Ainda observamos diferenciação de salários entre homens e mulheres que exercem o mesmo cargo, por exemplo. Isso vale também para as empresárias que negociam seus produtos e serviços”.

A especialista finalizou dizendo que acredita na abertura da economia brasileira à inovação: “A economia brasileira é heterogênea e tem espaço para inovação e para a presença das mulhere. O que falta é incentivo para alavancar esta inovação e, consequentemente, o crescimento econômico. A presença das mulheres no mercado de trabalho é importante não só para gerar renda para a família, mas também para melhorar a qualificação do trabalhador brasileiro por ter maior escolaridade.”

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