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Irregularidades demonstram falta de cidadania no Carnaval

O Carnaval no Rio de Janeiro foi marcado por uma caça aos sujões. A prefeitura municipal e a mídia local intensificaram as chamadas em campanhas publicitárias pedindo aos foliões que mantivessem a cidade limpa e, principalmente, não fizessem xixi nas ruas. A operação Choque de Ordem (da prefeitura) levou 671 pessoas para a delegacia. Elas foram pegas em flagrante “molhando” a rua. Os números foram divulgados pela Secretaria de Obras […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 9 de março de 2011 às, 18h32.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 12h34.

O Carnaval no Rio de Janeiro foi marcado por uma caça aos sujões. A prefeitura municipal e a mídia local intensificaram as chamadas em campanhas publicitárias pedindo aos foliões que mantivessem a cidade limpa e, principalmente, não fizessem xixi nas ruas.

A operação Choque de Ordem (da prefeitura) levou 671 pessoas para a delegacia. Elas foram pegas em flagrante “molhando” a rua. Os números foram divulgados pela Secretaria de Obras Públicas, que manteve a imprensa atualizada .

Táxi irregulares e muito lixo

Outra marca da irregularidade no Carnaval do Rio foram os preços abusivos cobrados por motoristas que não respeitaram o taxímetro.  A prefeitura do Rio também informou que retirou das ruas 66 carros, alguns piratas, durante os cinco dias de folia.

A quarta-feira de cinzas é tradicionalmente o dia de recolhimento dos restos de fantasias e lixos depositados nas ruas durante a festa. A Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) removeu 142,8 toneladas de lixo na última noite de desfile do Grupo Especial no Sambódromo, na segunda-feira, mais 29,8 toneladas na área externa e 2,7 toneladas no Terreirão do Samba. Setenta catadores cooperativados retiraram também 21,0 toneladas de recicláveis.

A Comlurb ainda não divulgou o volume total de lixo retirado das ruas da cidade durante todos os dias de folia. Durante o ano, a Companhia mantem um ranking de bairros mais sujos do Rio, o lixômetro, como forma de conscientizar a  população.

Fonte: SEOP e Comlurb

No site do Instituto Millenium, leia mais sobre o Carnaval na coluna do produtor musical, escritor e nosso articulista, Nelson Motta, que alertava para a censura na festa: “Com o avanço do politicamente correto, “Índio quer apito” será um dos próximos alvos, pela forma pejorativa de se referir aos nossos silvícolas, os verdadeiros donos da terra brasileira, enganados e explorados pelos brancos.

Por seu desrespeito à diversidade sexual e sua homofobia latente, Cabeleira do Zezé não deverá mais ser cantada nas ruas e em bailes, por estimular preconceitos contra homossexuais. Nem Maria Sapatão, a correspondente feminina da violência homofóbica contra o Zezé (“Corta o cabelo dele!”). Além da ofensa ao profeta Maomé, ao compará-lo a um gay cabeludo. Por muito menos Salman Rushdie teve de passar anos escondido da fúria islâmica.

Leia o artigo: “Carnaval politicamente correto”