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Irã: trinta e duas execuções em uma semana

A primeira semana de janeiro foi marcada pelo anúncio de diversas sentenças de penas de  morte e trinta e duas execuções no Irã. De acordo com uma nova lei, se uma pessoa é presa por transportar ou vender drogas, é imediatamente sentenciada à prisão perpétua. Em seguida, é executada e tem seus bens confiscados pelo Estado. Porém, nesta semana, as penas capitais não se aplicaram apenas a traficantes e acusados de assassinatos, mas […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2011 às 15h28.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h37.

A primeira semana de janeiro foi marcada pelo anúncio de diversas sentenças de penas de  morte e trinta e duas execuções no Irã.

De acordo com uma nova lei, se uma pessoa é presa por transportar ou vender drogas, é imediatamente sentenciada à prisão perpétua. Em seguida, é executada e tem seus bens confiscados pelo Estado.

Porém, nesta semana, as penas capitais não se aplicaram apenas a traficantes e acusados de assassinatos, mas também a suspeitos de “espionagem” para outros países e de “crimes” contra a moral islâmica: um homem foi condenado à morte por apedrejamento por ter tido relações com uma mulher casada. Além disso, agentes do Estado iraniano
continuam a matar pessoas em situação de miséria que vendem mercadorias nas cidades próximas à fronteira do país.

As ameaças a outras liberdades individuais também prosseguem. Em dezembro, mais de 100 ativistas sociais, étnicos e religiosos foram presos no Irã. Um membro do parlamento iraniano declarou que “os líderes das rebeliões” são reconhecidos pelo povo e pelas autoridades como “combatentes contra Deus” e estão proibidos de sair do país, mesmo com oferta de asilo de outros países.

O Ministro de Inteligência acredita que e-mails têm sido o melhor instrumento para que “estrangeiros” mantenham contato com pessoas dentro do Irã. Ele também acrescentou que, apesar dos e-mails serem criptografados, agentes de inteligência estão atentos à situação e são capazes de decodificar as mensagens rapidamente.

Fonte: “Iran Human Rights Voice”

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A primeira semana de janeiro foi marcada pelo anúncio de diversas sentenças de penas de  morte e trinta e duas execuções no Irã.

De acordo com uma nova lei, se uma pessoa é presa por transportar ou vender drogas, é imediatamente sentenciada à prisão perpétua. Em seguida, é executada e tem seus bens confiscados pelo Estado.

Porém, nesta semana, as penas capitais não se aplicaram apenas a traficantes e acusados de assassinatos, mas também a suspeitos de “espionagem” para outros países e de “crimes” contra a moral islâmica: um homem foi condenado à morte por apedrejamento por ter tido relações com uma mulher casada. Além disso, agentes do Estado iraniano
continuam a matar pessoas em situação de miséria que vendem mercadorias nas cidades próximas à fronteira do país.

As ameaças a outras liberdades individuais também prosseguem. Em dezembro, mais de 100 ativistas sociais, étnicos e religiosos foram presos no Irã. Um membro do parlamento iraniano declarou que “os líderes das rebeliões” são reconhecidos pelo povo e pelas autoridades como “combatentes contra Deus” e estão proibidos de sair do país, mesmo com oferta de asilo de outros países.

O Ministro de Inteligência acredita que e-mails têm sido o melhor instrumento para que “estrangeiros” mantenham contato com pessoas dentro do Irã. Ele também acrescentou que, apesar dos e-mails serem criptografados, agentes de inteligência estão atentos à situação e são capazes de decodificar as mensagens rapidamente.

Fonte: “Iran Human Rights Voice”

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