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Ioschpe critica inclusão de aulas de Cidadania Moral e Ética nas escolas

Falta de professores especializados, carga horária apertada e grade curricular saturada são os principais argumentos dos educadores que são contra a inclusão da disciplina Cidadania Moral e Ética, no ensino fundamental, e Ética Social e Política, no ensino médio. Os profissionais da área de educação também argumentam que o conteúdo relacionado às novas disciplinas já está presente nos currículos escolares. O economista e especialista em educação, Gustavo Ioschpe, alerta para […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 13 de dezembro de 2012 às, 12h17.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h13.

Falta de professores especializados, carga horária apertada e grade curricular saturada são os principais argumentos dos educadores que são contra a inclusão da disciplina Cidadania Moral e Ética, no ensino fundamental, e Ética Social e Política, no ensino médio. Os profissionais da área de educação também argumentam que o conteúdo relacionado às novas disciplinas já está presente nos currículos escolares.

O economista e especialista em educação, Gustavo Ioschpe, alerta para a sobrecarga de disciplinas no currículo nacional. “Estamos colocando demandas sobre o nosso sistema educacional que ele claramente não tem condições de atender”.

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A despeito dos problemas de ensino no Brasil, o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) usou os índices de corrupção e a ineficiência da justiça na tentativa de justificar a relevância da sua proposta. A lei que prevê a criação das novas matérias foi aprovada em novembro pelo Senado e aguarda votação na Câmara dos Deputados.

Na opinião de Ioschpe, a grade curricular precisa ser enxugada. “Ao invés de aumentar, deveríamos diminuir o currículo”. Para o economista, a prioridade é garantir que o atual programa disciplinar seja executado com a garantia de qualidade.