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Impostos, câmbio e crédito tornam as cidades brasileiras mais caras

Matéria de capa da revista “Veja”, de 18 de julho, questiona por que as cidades brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília ficaram tão caras para se viver – à frente de cidades como Dinamarca, Londres, Milão – e apresenta cinco fatores, que juntos, impulsionaram a alta de preços de produtos e serviços no país. Os impostos, o câmbio, o crédito, a concentração e o excesso de otimismo […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 18 de julho de 2011 às, 21h46.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 12h08.

Matéria de capa da revista “Veja”, de 18 de julho, questiona por que as cidades brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília ficaram tão caras para se viver – à frente de cidades como Dinamarca, Londres, Milão – e apresenta cinco fatores, que juntos, impulsionaram a alta de preços de produtos e serviços no país.

Os impostos, o câmbio, o crédito, a concentração e o excesso de otimismo fatores da economia que tornam os preços muito altos por aqui.  A reportagem mostra estrangeiros morando no Brasil a trabalho que se assustaram com o preço de aluguéis e restaurantes, por exemplo.

A reportagem avalia que o câmbio é um fator responsável, pois valorizou a moeda, que não tem uma alta como a atual desde 1998. Os impostos aparecem em segundo lugar na cotação da publicação: “A carga tributária brasileira é de 40% do PIB, e boa parte dela está embutida nos preços de produtos e serviços” , diz o texto.

A oferta de créditos para o consumo aumentou 20% neste ano no Brasil, traz a revista avaliando o aumento de consumo, com a oferta de crédito, como masi um fator de impulso.

A concentração de setores da economia também é desfavorável. A “Veja” contabiliza a falta de competitividade e diminuição da concorrência  em catorze áreas da economia do país. Por fim,  a matéria cita o otismimo como fator responsável pelo boom econômico: “Seis em cada dez brasileiros acreditam que a economia vai melhorar no próximo ano.”

Fonte: Veja

Leia mais sobre impostos e impacto na economia no site do Instituto Millenium, no artigo de Paulo Rabello de Castro: “Um plano para fugir do manicômio” e no artigo de Carlos Alberto Sardenberg: “Brasil, um exemplo de quê?”