Honduras e a liberdade de expressão
Seguem abaixo notícias publicadas pelo Portal Imprensa: OEA condena assassinato de jornalista em Honduras e pede respeito à liberdade de imprensa A Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou, nesta segunda-feira (6), o assassinato do jornalista Gabriel Fino Noriega, de Honduras. O crime ocorreu na última sexta-feira (3), em San Juan Pueblo. O jornalista havia acabado de apresentar seu programa na emissora Estelar, e foi vítima de vários tiros. A OEA […] Leia mais
Publicado em 9 de julho de 2009 às, 01h42.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 13h29.
Seguem abaixo notícias publicadas pelo Portal Imprensa:
OEA condena assassinato de jornalista em Honduras e pede respeito à liberdade de imprensa
A Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou, nesta segunda-feira (6), o assassinato do jornalista Gabriel Fino Noriega, de Honduras. O crime ocorreu na última sexta-feira (3), em San Juan Pueblo. O jornalista havia acabado de apresentar seu programa na emissora Estelar, e foi vítima de vários tiros.
A OEA pediu, ainda, respeito “irrestrito” à liberdade de imprensa no país, principalmente após o golpe que depôs o presidente Manuel Zelaya, em 28 de junho. “No contexto atual gerado pelo golpe de Estado e pela ruptura da ordem constitucional, o assassinato do jornalista Fino Noriega causa especial preocupação”, afirmou a organização.
“Reiteramos a exigência do respeito irrestrito do direito à liberdade de expressão em Honduras e pedimos para que a segurança dos comunicadores sociais seja garantida, para que possam cumprir com o seu dever”, disse a OEA. O órgão pediu que as autoridades investiguem o assassinato, para saber se houve relação com o exercício do jornalismo pelo profissional.
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Jovens hondurenhos burlam censura do governo utilizando a Internet
Contrários à expulsão do presidente hondurenho Manuel Zelaya, jovens do país enviam vídeos amadores e fotos de celulares ao site Youtube, encabeçando o que chamam de “tele-golpe”.
De acordo com informações da agência de notícias AFP, este movimento é uma alternativa ao controle do governo interino aos canais nacionais que têm oferecido uma cobertura política tendenciosa. Em alguns casos, as emissoras cortam a transmissão da TV a cabo para transmitir as mensagens do governo.
“Chamamos [a iniciativa] de ‘tele-golpe’ porque nos canais nacionais não é possível ver a realidade do que está acontecendo”, explica um estudante universitário.
Um dos vídeos mais populares mostra soldados jogando gás lacrimogêneo e atacando estudantes durante uma manifestação, assim o como soldados e estudantes gravemente feridos.
Segundo informações da agência de notícias EFE, o canal de TV 36, mantido fora do ar pela primeira semana do golpe por ser considerado leal ao presidente deposto, pôde voltar a transmitir no último fim de semana.