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Guillermo Fariñas poderá suspender a greve de fome

O jornalista cubano Guillermo Fariñas, que está há 132 dias em jejum pela libertação de 25 presos políticos doentes, disse que está cético quanto ao anúncio de libertação dos prisioneiros de consciência. Por isso, pretende suspender apenas parcialmente sua greve de fome, dizendo que poderá voltar a beber água após a libertação dos cinco presos, mas só voltará a comer quando 12 dos 52 presos forem soltos: “Estou cético. Até […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2010 às 18h29.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h38.

O jornalista cubano Guillermo Fariñas, que está há 132 dias em jejum pela libertação de 25 presos políticos doentes, disse que está cético quanto ao anúncio de libertação dos prisioneiros de consciência. Por isso, pretende suspender apenas parcialmente sua greve de fome, dizendo que poderá voltar a beber água após a libertação dos cinco presos, mas só voltará a comer quando 12 dos 52 presos forem soltos: “Estou cético. Até que nossos irmãos estejam nas ruas não confiamos nas autoridades. Sempre disse que até que libertem 12 (presos) e a Igreja Católica me confirme (a libertação), não deixarei a greve”, disse.

Atualmente, Fariñas é alimentado por uma sonda, mas corre o risco de morrer a qualquer momento devido a um coágulo próximo à jugular. Caso o jornalista venha a falecer, o advogado Juan Carlos Leiva, presidente da Fundação Cubana de Direitos Humanos, afirma que outros ativistas e presos políticos o substituirão no protesto: “Isso atrairia a atenção da comunidade internacional novamente. O governo quer evitar essa comoção e sabe que pode continuar a repressão com métodos menos custosos para sua imagem, como ameaças e detenções curtas”.

Com informações do “O Estado de S. Paulo”

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O jornalista cubano Guillermo Fariñas, que está há 132 dias em jejum pela libertação de 25 presos políticos doentes, disse que está cético quanto ao anúncio de libertação dos prisioneiros de consciência. Por isso, pretende suspender apenas parcialmente sua greve de fome, dizendo que poderá voltar a beber água após a libertação dos cinco presos, mas só voltará a comer quando 12 dos 52 presos forem soltos: “Estou cético. Até que nossos irmãos estejam nas ruas não confiamos nas autoridades. Sempre disse que até que libertem 12 (presos) e a Igreja Católica me confirme (a libertação), não deixarei a greve”, disse.

Atualmente, Fariñas é alimentado por uma sonda, mas corre o risco de morrer a qualquer momento devido a um coágulo próximo à jugular. Caso o jornalista venha a falecer, o advogado Juan Carlos Leiva, presidente da Fundação Cubana de Direitos Humanos, afirma que outros ativistas e presos políticos o substituirão no protesto: “Isso atrairia a atenção da comunidade internacional novamente. O governo quer evitar essa comoção e sabe que pode continuar a repressão com métodos menos custosos para sua imagem, como ameaças e detenções curtas”.

Com informações do “O Estado de S. Paulo”

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