Governo da Venezuela inicia processo que pode fechar a Globovisión
Do Portal Imprensa: Na última segunda-feira (7), o governo venezuelano iniciou processo administrativo contra a TV Globovisión. A emissora – comandada pelo empresário Guillermo Zuloaga – é suspeita de ter posto no ar uma mensagem de texto pedindo rebelião civil e atentado contra o presidente Hugo Chávez. A ação do governo pode resultar em retirada da licença do canal opositor, o último em atividade no país. O presidente da Comissão […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2009 às 12h58.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h21.
Do Portal Imprensa:
Na última segunda-feira (7), o governo venezuelano iniciou processo administrativo contra a TV Globovisión. A emissora – comandada pelo empresário Guillermo Zuloaga – é suspeita de ter posto no ar uma mensagem de texto pedindo rebelião civil e atentado contra o presidente Hugo Chávez. A ação do governo pode resultar em retirada da licença do canal opositor, o último em atividade no país.
O presidente da Comissão de Telecomunicações do governo (Conatel), Diosdado Cabello, informou também que poderá ser aberto um processo criminal contra os responsáveis pela emissora, caso a denúncia do governo se confirme. “Tudo dependerá da investigação”, avaliou Cabello.
A conselheira da emissora, Ana Cristina Nuñez, negou as acusações realizadas pelo governo venezuelano. “Nós tomamos muito cuidado com a tentativa das pessoas de usar a tela da Globovisión para fazer petições ilegais”, disse.
Em agosto deste ano, por determinação do presidente Hugo Chávez, foram fechadas 34 emissoras de rádio do país. Na ocasião, a Conatel alegou que os veículos estavam em situação irregular com o governo, por morte do titular da concessão, vencimento da licença e improcedência no pedido de mudança do proprietário da outorga.
Segundo Cabello, 29 estações de rádio também poderão ser fechadas em breve pelo governo. Para a oposição e órgãos de defesa da liberdade de imprensa, a ação do governo tem por objetivo frear a mídia e as denúncias à gestão de Chávez. “Existe uma clara estratégia para controlar o fluxo e informações e restringir as críticas”, avaliou Carlos Lauria, do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ). A informação é da agência AP.
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Na última segunda-feira (7), o governo venezuelano iniciou processo administrativo contra a TV Globovisión. A emissora – comandada pelo empresário Guillermo Zuloaga – é suspeita de ter posto no ar uma mensagem de texto pedindo rebelião civil e atentado contra o presidente Hugo Chávez. A ação do governo pode resultar em retirada da licença do canal opositor, o último em atividade no país.
O presidente da Comissão de Telecomunicações do governo (Conatel), Diosdado Cabello, informou também que poderá ser aberto um processo criminal contra os responsáveis pela emissora, caso a denúncia do governo se confirme. “Tudo dependerá da investigação”, avaliou Cabello.
A conselheira da emissora, Ana Cristina Nuñez, negou as acusações realizadas pelo governo venezuelano. “Nós tomamos muito cuidado com a tentativa das pessoas de usar a tela da Globovisión para fazer petições ilegais”, disse.
Em agosto deste ano, por determinação do presidente Hugo Chávez, foram fechadas 34 emissoras de rádio do país. Na ocasião, a Conatel alegou que os veículos estavam em situação irregular com o governo, por morte do titular da concessão, vencimento da licença e improcedência no pedido de mudança do proprietário da outorga.
Segundo Cabello, 29 estações de rádio também poderão ser fechadas em breve pelo governo. Para a oposição e órgãos de defesa da liberdade de imprensa, a ação do governo tem por objetivo frear a mídia e as denúncias à gestão de Chávez. “Existe uma clara estratégia para controlar o fluxo e informações e restringir as críticas”, avaliou Carlos Lauria, do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ). A informação é da agência AP.