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Google diz estar bloqueado em 25 países

Não é só na China que o Google enfrenta problemas. Veja no texto abaixo, do site “Adnews” com informações do portal “G1″: O Google publicou nesta segunda-feira (19) um post em seu blog oficial sobre liberdade de expressão na web. No post, a companhia afirma sofrer algum tipo de censura em pelo menos 25% dos países em que atua. O texto é assinado pela vice-presidente de Comunicações Globais e Relações […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 22 de abril de 2010 às, 21h58.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 12h02.

Não é só na China que o Google enfrenta problemas. Veja no texto abaixo, do site “Adnews” com informações do portal “G1″:

O Google publicou nesta segunda-feira (19) um post em seu blog oficial sobre liberdade de expressão na web. No post, a companhia afirma sofrer algum tipo de censura em pelo menos 25% dos países em que atua.

O texto é assinado pela vice-presidente de Comunicações Globais e Relações Públicas do Google, Rachel Whetstone, que afirma: “nós vemos essas tentativas de controle de muitas maneiras. A China é o exemplo mais polarizado, mas não é o único. Os produtos do Google – desde busca e Blogger até YouTube e Google Docs – foram bloqueados em 25 dos 100 países onde oferecemos nossos serviços”.

Porém, a gigante de buscas citou apenas China e Vietnã, não tendo identificado os outros supostos 23 países em que diz ter sido censurada, conforme ressaltado pelo “TechCrunch”.

O post ainda continua: “embora todos concordem que há limites sobre que tipo de informação deve estar disponível on-line – por exemplo, pornografia infantil – muitas das novas restrições governamentais que estamos vendo hoje não só atacam o coração de uma internet livre, como também viola o artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos do Homem”.

“Especificamente, nós não queremos nos aliar à censura política. Isto é especialmente verdadeiro em países como China e Vietnã, que não têm processos democráticos através dos quais os cidadãos podem contestar mandatos de censura. Nós avaliamos cuidadosamente se devemos ou não estabelecer uma presença física em países onde é provável que ocorra censura política”.