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Giambiagi: "Sem reforma, serviços importantes serão prejudicados"

“Pessoas se aposentam aos 50 anos enquanto faltam recursos em hospitais e escolas"

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Instituto Millenium

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às, 10h01.

Última atualização em 31 de janeiro de 2018 às, 10h02.

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A votação da reforma nas regras previdenciárias do Brasil está marcada para o dia 19 de fevereiro, na Câmara dos Deputados, podendo representar um divisor de águas na tentativa de melhorar a situação fiscal do país. O economista Fabio Giambiagi, um dos maiores especialistas brasileiros em Previdência Social, explicou ao Instituto Millenium o tamanho da essencialidade desta aprovação. Segundo ele, caso nada seja feito, serviços importantes prestados à população serão prejudicados.

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“No final de 2016, passamos a ter que obedecer à Regra do Teto que, embora seja dura, foi o grande elemento que permitiu a pacificação da situação financeira do país durante 2017. Na ausência de uma reforma da Previdência, o gasto do INSS continua a pressionar mais e mais as contas e encolhe o espaço para demais despesas, incluindo saúde e educação. Continuamos a ter pessoas se aposentando com 50, 52 anos por um lado e recursos fundamentais faltando nos hospitais e nas escolas”, explica Giambiagi.