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Exército boliviano se subordina à ideologia do governo Evo Morales

O exército boliviano se declarou “socialista, anti-imperialista e anticapitalista”, conforme anúncio de seu comandante, o general Antonio Cueto, naquilo que pode-se interpretar como uma volta de 180 graus nas diretrizes militares do país andino. É a primeira vez que o exército boliviano identifica-se com uma ideologia política, embora durante os quase 20 anos em que os militares governaram a Bolívia em uma sucessão de golpes, as tendências políticas fossem claras: […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 22 de novembro de 2010 às, 14h59.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 12h58.

O exército boliviano se declarou “socialista, anti-imperialista e anticapitalista”, conforme anúncio de seu comandante, o general Antonio Cueto, naquilo que pode-se interpretar como uma volta de 180 graus nas diretrizes militares do país andino.

É a primeira vez que o exército boliviano identifica-se com uma ideologia política, embora durante os quase 20 anos em que os militares governaram a Bolívia em uma sucessão de golpes, as tendências políticas fossem claras: anticomunistas no contexto da Guerra Fria com fidelidade à hegemonia dos EUA, que apoiou técnica e financeiramente a instituição.

Segundo o historiador Fernando Sánchez Guzmán, “é um absurdo querer atribuir a uma instituição tão grande, com uma missão tão complexa e tão importante, uma missão enquadrada e limitada a um critério político-partidário, porque foi exatamente isso que o general Cueto declarou: uma opinião pessoal de uma opção política própria que não pode comprometer toda uma instituição”.

Fonte: “El País”