Ex-ditador Videla acusado de liderar plano de extermínio na Argentina
O ex-ditador argentino Jorge Videla foi acusado nesta segunda-feira, 5 de julho, de liderar um plano de extermínio de opositores durante a última ditadura no país (1976-1983), em julgamento na província de Córdoba pelo fuzilamento de 31 presos políticos. Videla, de 84 anos, foi acusado como máxima autoridade do governo de facto que implementou um “plano clandestino de extermínio de dissidentes políticos”, por “imposição de graves torturas, torturas seguidas de […] Leia mais
Publicado em 5 de julho de 2010 às, 18h23.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 11h39.
O ex-ditador argentino Jorge Videla foi acusado nesta segunda-feira, 5 de julho, de liderar um plano de extermínio de opositores durante a última ditadura no país (1976-1983), em julgamento na província de Córdoba pelo fuzilamento de 31 presos políticos. Videla, de 84 anos, foi acusado como máxima autoridade do governo de facto que implementou um “plano clandestino de extermínio de dissidentes políticos”, por “imposição de graves torturas, torturas seguidas de morte e homicidio qualificado”, segundo um membro do tribunal.
Atualmente está sendo investigado o fuzilamento de 31 presos políticos nas prisões de Córdoba em 1976, onde a maioria foi executada após translados autorizados por um juiz, em meio a supostas tentativas de fuga forjadas para justificar os assassinatos.
Videla recebeu indulto em 1990 do então presidente Carlos Menem (1989-1999), cinco anos depois do julgamento nas juntas militares.
Em 1998 foi processado por roubo de bebês (delito não coberto pelo indulto) e três anos mais tarde por sua responsabilidade na Operação Condor, a repressão coordenada entre as ditaduras sul-americanas nos anos 70 e 80.
Com informações da AFP, “El Nacional” e “Noticiero Digital”