Ex-aliados pedem que Chávez renuncie na Venezuela
Do “Estadão“: Grupo, que é integrado por redator da Constituição, chama presidente ‘autocrático e totalitário’ “CARACAS – Um grupo de ex-aliados do presidente venezuelano, Hugo Chávez, pediu na segunda-feira, 1º, a renúncia do mandatário afirmando que o líder perdeu legitimidade. “Para afastar esse país de outros males, como os que ocorrem agora, nós formalmente pedimos que você renuncie”, afirmou o grupo, chamado Pólo Constitucional, em comunicado divulgado em jornais locais. […] Leia mais
Publicado em 2 de fevereiro de 2010 às, 16h48.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 12h22.
Do “Estadão“:
Grupo, que é integrado por redator da Constituição, chama presidente ‘autocrático e totalitário’
“CARACAS – Um grupo de ex-aliados do presidente venezuelano, Hugo Chávez, pediu na segunda-feira, 1º, a renúncia do mandatário afirmando que o líder perdeu legitimidade. “Para afastar esse país de outros males, como os que ocorrem agora, nós formalmente pedimos que você renuncie”, afirmou o grupo, chamado Pólo Constitucional, em comunicado divulgado em jornais locais.
Os ex-aliados avaliam que, após 11 anos no poder, Chávez “perdeu legitimidade e capacidade de governar”. Entre os que assinam o texto estão o ex-ministro das Relações Exteriores Luis Alfonso Dávila; o ex-ministro da Defesa Raúl Isaías Baduel; um dos mais importantes dos nomes que escreveram a Constituição do período Chávez, Hermann Escarra; e dois homens que apoiaram Chávez no fracassado golpe militar de 1992, Yoel Acosta e Jesus Urdaneta.
O documento acusa Chávez de ter um “modo autocrático, totalitário e autocentrado de governar”. Além disso, critica os ataques verbais do presidente, que na opinião do grupo gera um clima de “intolerância” e “ressentimento”.
A Venezuela sofre com vários problemas, como a falta de água e eletricidade, alta criminalidade e corrupção. Para os signatários do comunicado, os problemas “acrescentam mais elementos para desqualificar Chávez como um líder”.
O grupo pediu respeito aos direitos de propriedade privada e ao pluralismo político. Também afirma que as Forças Armadas e outras instituições estão “distorcidos pela incursão de elementos de fora”, em uma referência a Cuba, um forte aliado regional de Chávez.
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