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Estado deve taxar supéfluos e verba em Esporte deve superar Saúde

Duas notícias divulgadas hoje parecem distantes, mas se relacionam na questão: o quanto se cobra de imposto e em quê, e para onde o montante arrecadado deve ser destinado. A primeira informa que o governo deve taxar alguns itens que considera supérfluos ou desnecessários. A outra notícia diz que áreas prioritárias para o desenvolvimento de qualquer país como Educação e Saúde, vão receber menos investimento do que o setor de […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2011 às 16h17.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h34.

Duas notícias divulgadas hoje parecem distantes, mas se relacionam na questão: o quanto se cobra de imposto e em quê, e para onde o montante arrecadado deve ser destinado. A primeira informa que o governo deve taxar alguns itens que considera supérfluos ou desnecessários. A outra notícia diz que áreas prioritárias para o desenvolvimento de qualquer país como Educação e Saúde, vão receber menos investimento do que o setor de Esportes. É o Estado regulando a vida diária do cidadão, diminuindo a liberdade de escolha no consumo e deixando de investir no que é básico e vital.

Alguns produtos que trazem conforto ou satisfação aos brasileiros podem ficar ainda mais caros. A proposta inicial pode aumentar, em até 35%, as tarifas de importação de produtos como bebidas, tabaco, móveis e perfumaria. A medida protegeria fabricantes de produtos industrializados que estão com os preços deprimidos, por causa do aumento da oferta chinesa e também países do Mercosul.  Para o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) a ideia é protecionista e ineficiente.

A ONG Contas Abertas divulgou dados sobre o Orçamento da União. Houve um crescimento de 63% nas verbas destinadas ao Ministério do Esporte entre 2010 e 2011 por conta da realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.  O orçamento supera, e muito, o crescimento do orçamento de dois ministérios considerados prioritários para o governo Dilma: quatro vezes mais que Saúde e 2,5 vezes mais que Educação.

Fonte: ONG Contas Abertas e jornal  “O Globo”

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Duas notícias divulgadas hoje parecem distantes, mas se relacionam na questão: o quanto se cobra de imposto e em quê, e para onde o montante arrecadado deve ser destinado. A primeira informa que o governo deve taxar alguns itens que considera supérfluos ou desnecessários. A outra notícia diz que áreas prioritárias para o desenvolvimento de qualquer país como Educação e Saúde, vão receber menos investimento do que o setor de Esportes. É o Estado regulando a vida diária do cidadão, diminuindo a liberdade de escolha no consumo e deixando de investir no que é básico e vital.

Alguns produtos que trazem conforto ou satisfação aos brasileiros podem ficar ainda mais caros. A proposta inicial pode aumentar, em até 35%, as tarifas de importação de produtos como bebidas, tabaco, móveis e perfumaria. A medida protegeria fabricantes de produtos industrializados que estão com os preços deprimidos, por causa do aumento da oferta chinesa e também países do Mercosul.  Para o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) a ideia é protecionista e ineficiente.

A ONG Contas Abertas divulgou dados sobre o Orçamento da União. Houve um crescimento de 63% nas verbas destinadas ao Ministério do Esporte entre 2010 e 2011 por conta da realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.  O orçamento supera, e muito, o crescimento do orçamento de dois ministérios considerados prioritários para o governo Dilma: quatro vezes mais que Saúde e 2,5 vezes mais que Educação.

Fonte: ONG Contas Abertas e jornal  “O Globo”

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