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Esportes: TCU vê irregularidades em obras no Maracanã e COI reclama do atraso na criação da Autoridade Pública Olímpica

O fato de o Brasil estar sob os holofotes do mundo inteiro, que acompanha notícias sobre as próximas Copa do Mundo e Olimpíada, deveriam estimular a responsabilidade sobre os dois eventos, que precisam caminhar depressa e seguindo os mais rigorosos critérios no cumprimento de leis e normas, além de transparência nas contas. Mas não é o que vem acontecendo. O Comitê Olímpico Internacional, que esteve no Brasil em dezembro, reclama […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2011 às 11h26.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 12h40.

O fato de o Brasil estar sob os holofotes do mundo inteiro, que acompanha notícias sobre as próximas Copa do Mundo e Olimpíada, deveriam estimular a responsabilidade sobre os dois eventos, que precisam caminhar depressa e seguindo os mais rigorosos critérios no cumprimento de leis e normas, além de transparência nas contas. Mas não é o que vem acontecendo.

O Comitê Olímpico Internacional, que esteve no Brasil em dezembro, reclama do atraso na implantação da Autoridade Pública Olímpica, grupo que vai integrar os poderes federal, estadual e municipal para gerirem as atividades de produção do evento no país.

E o Tribunal de Contas da União condenou o projeto de reforma do Maracanã apontando graves irregularidades na licitação do BNDES . O TCU só vai liberar 20% do financiamento, do total de R$ 400 milhões.

No documento, os auditores  dizem que a planilha orçamentária da obra “beira a mera peça de ficção”. Segundo o TCU, o projeto básico e o orçamento apresentados no edital de licitação abrem caminho para que a obra fique muito mais cara do que o previsto.

O Consórcio Maracanã Rio 2014 foi formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Delta, que venceram a licitação. Entre as supostas irregularidades, o TCU aponta a falta de detalhamento das intervenções. Enquanto o projetos básico para as reformas de outros estádios em Cuiabá e Belo Horizonte, apresentaram, respectivamente, 702 e 1309 plantas, o do Maracanã exibiu apenas 37.

Fonte: Jornal “O Globo”

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O fato de o Brasil estar sob os holofotes do mundo inteiro, que acompanha notícias sobre as próximas Copa do Mundo e Olimpíada, deveriam estimular a responsabilidade sobre os dois eventos, que precisam caminhar depressa e seguindo os mais rigorosos critérios no cumprimento de leis e normas, além de transparência nas contas. Mas não é o que vem acontecendo.

O Comitê Olímpico Internacional, que esteve no Brasil em dezembro, reclama do atraso na implantação da Autoridade Pública Olímpica, grupo que vai integrar os poderes federal, estadual e municipal para gerirem as atividades de produção do evento no país.

E o Tribunal de Contas da União condenou o projeto de reforma do Maracanã apontando graves irregularidades na licitação do BNDES . O TCU só vai liberar 20% do financiamento, do total de R$ 400 milhões.

No documento, os auditores  dizem que a planilha orçamentária da obra “beira a mera peça de ficção”. Segundo o TCU, o projeto básico e o orçamento apresentados no edital de licitação abrem caminho para que a obra fique muito mais cara do que o previsto.

O Consórcio Maracanã Rio 2014 foi formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Delta, que venceram a licitação. Entre as supostas irregularidades, o TCU aponta a falta de detalhamento das intervenções. Enquanto o projetos básico para as reformas de outros estádios em Cuiabá e Belo Horizonte, apresentaram, respectivamente, 702 e 1309 plantas, o do Maracanã exibiu apenas 37.

Fonte: Jornal “O Globo”

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