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Entidade denuncia: prisões cubanas negam água a dissidentes em greve de fome

O opositor cubano Néstor Rodríguez Lobaina foi internado no Hospital Municipal Agostinho Neto, na cidade de Guantánamo, após 14 dias de greve de fome na prisão. A informação foi divulgada pelo Diretório Democrático Cubano, em sua página na Internet. De acordo com o irmão do dissidente, Rolando Rodriguez Lobaina, as autoridades da prisão de Guantánamo negaram água ao opositor, preso arbitrariamente em 9 de dezembro de 2010. “Ele me contou […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 9 de março de 2011 às, 15h04.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h24.

O opositor cubano Néstor Rodríguez Lobaina foi internado no Hospital Municipal Agostinho Neto, na cidade de Guantánamo, após 14 dias de greve de fome na prisão. A informação foi divulgada pelo Diretório Democrático Cubano, em sua página na Internet. De acordo com o irmão do dissidente, Rolando Rodriguez Lobaina, as autoridades da prisão de Guantánamo negaram água ao opositor, preso arbitrariamente em 9 de dezembro de 2010.

“Ele me contou que, dois dias após o início da greve de fome no confinamento solitário, o capitão Yordis Cajigal Castillo, chefe da prisão, lhe cortou o fornecimento de água. No sexto dia da greve, recebeu a visita de Castillo e de outro repressor, conhecido como ‘Jackie Chan’, que exerce a função de Chefe da Guarda do Regime Especial. Eles ameaçaram espancá-lo. No décimo dia da greve, voltaram a lhe dar água, mas a esta altura as náuseas o impediram de beber”, disse Rolando Rodriguez ao Diretório.

“Negar água a opositores presos que se declaram em greve de fome faz parte do ‘modus operandi’ dos militares castristas que dirigem as tenebrosas prisões cubanas”, disse Janisset Rivero, secretária nacional do Diretório Democrático Cubano. “Esta prática desumana matou Orlando Zapata Tamayo, a quem negaram água por 18 dias, causando insuficiência renal e insuficiência cardíaca. Agora é a vida de Néstor Rodríguez Lobaína que corre perigo”, concluiu ela.

Fonte: Movimiento Mundial de Solidaridad con Cuba

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