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Editor-chefe do “Estado de São Paulo” fala sobre a dificuldade de se fazer jornalismo investigativo no Brasil

Roberto Gazzi é editor-chefe do Estado de São Paulo e foi o terceiro palestrante do painel “Accountabillity, jornalismo investigativo e democracia”, no 2o Fórum Democracia e Liberdade, promovido pelo Instituto Millenium na FAAP, em São Paulo. Gazzi comentou a censura sob a qual o jornal “O Estado de São Paulo” vive e começou a sua fala com o tema da liberdade de imprensa e como ela impacta, no caso, a […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 19h14.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h13.

Roberto Gazzi é editor-chefe do Estado de São Paulo e foi o terceiro palestrante do painel “Accountabillity, jornalismo investigativo e democracia”, no 2 o Fórum Democracia e Liberdade, promovido pelo Instituto Millenium na FAAP, em São Paulo.

Gazzi comentou a censura sob a qual o jornal “O Estado de São Paulo” vive e começou a sua fala com o tema da liberdade de imprensa e como ela impacta, no caso, a falta de liberdade,  a qualidade do jornalismo no país: “O Estado está há 642 dias proibido de publicar informações sobre o filho de José Sarney o que nos causa muito espanto. Esse caso é emblemático do que é a dificuldade de fazer jornalismo investigativo no Brasil.”, disse.

O jornalista explicou que o jornal “O Estado de São Paulo” deu início a uma série de matérias sobre gastos feitos de formas secretas no Governo Federal  com o objetivo de não afetar a opinião pública. A investigação chegou até o filho de José Sarney e o veículo foi impedido de continuar tratando do tema.

“Nós queríamos que houvesse uma definição do que nós podíamos publicar. O filho do presidente do Senado quis desistir da ação judicial, mas nós julgamos importante o debate, o questionamento.  O que não é aceitamos a censura prévia. A sociedade sabe o que viver sob a ditadura.”, disse.

Gazzi comentou ainda sobre a transparência nos financiamentos publicitários da imprensa brasileira e sobre a necessidade em se chegar a um termo ideal de receita que permita a independência do jornalismo.

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Roberto Gazzi é editor-chefe do Estado de São Paulo e foi o terceiro palestrante do painel “Accountabillity, jornalismo investigativo e democracia”, no 2 o Fórum Democracia e Liberdade, promovido pelo Instituto Millenium na FAAP, em São Paulo.

Gazzi comentou a censura sob a qual o jornal “O Estado de São Paulo” vive e começou a sua fala com o tema da liberdade de imprensa e como ela impacta, no caso, a falta de liberdade,  a qualidade do jornalismo no país: “O Estado está há 642 dias proibido de publicar informações sobre o filho de José Sarney o que nos causa muito espanto. Esse caso é emblemático do que é a dificuldade de fazer jornalismo investigativo no Brasil.”, disse.

O jornalista explicou que o jornal “O Estado de São Paulo” deu início a uma série de matérias sobre gastos feitos de formas secretas no Governo Federal  com o objetivo de não afetar a opinião pública. A investigação chegou até o filho de José Sarney e o veículo foi impedido de continuar tratando do tema.

“Nós queríamos que houvesse uma definição do que nós podíamos publicar. O filho do presidente do Senado quis desistir da ação judicial, mas nós julgamos importante o debate, o questionamento.  O que não é aceitamos a censura prévia. A sociedade sabe o que viver sob a ditadura.”, disse.

Gazzi comentou ainda sobre a transparência nos financiamentos publicitários da imprensa brasileira e sobre a necessidade em se chegar a um termo ideal de receita que permita a independência do jornalismo.

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