Direitos humanos: primeira ação mundial da Anistia Internacional aconteceu no Brasil
Em 2011, a Anistia Internacional irá abrir um escritório no Brasil. A entidade pretende consolidar o diálogo com a sociedade e com as organizações brasileiras e internacionais, além de desenvolver novas parcerias e contribuir para que todos os brasileiros possam desfrutar plenamente dos direitos humanos. Além de canalizar a energia e o entusiasmo das pessoas para produzir melhoras concretas nas questões de direitos humanos, a Anistia Internacional pretende apoiar as […] Leia mais
Publicado em 26 de abril de 2011 às, 18h35.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h15.
Em 2011, a Anistia Internacional irá abrir um escritório no Brasil. A entidade pretende consolidar o diálogo com a sociedade e com as organizações brasileiras e internacionais, além de desenvolver novas parcerias e contribuir para que todos os brasileiros possam desfrutar plenamente dos direitos humanos.
Além de canalizar a energia e o entusiasmo das pessoas para produzir melhoras concretas nas questões de direitos humanos, a Anistia Internacional pretende apoiar as parcelas mais vulneráveis e marginalizadas da população brasileira, como os povos indígenas, mulheres e pessoas que vivem na pobreza.
O trabalho da Anistia Internacional no Brasil vem de longa data. A primeira ação urgente emitida mundialmente pela entidade, em 19 de março de 1973, foi em favor de um ativista brasileiro: o professor universitário Luiz Basilio Rossi, à época preso pelo regime militar. Rossi só obteve permissão para receber visitas familiares no cárcere depois que cartas escritas pelos membros da AI em todo o mundo começaram a chegar. O ativista foi posto em liberdade em outubro de 1973, e considera que o apoio da Anistia Internacional foi crucial para isso: “Eu sabia que meu caso havia se tornado público, sabia que eles não podiam mais me matar. Isso fez com que a pressão sobre mim diminuísse e que minhas condições melhorassem”, declara ele.
Fonte: Anistia Internacional
No site do Instituto Millenium, leia o artigo de Bolivar Lamounier “Nos direitos humanos as novidades parecem boas…”.