Exame.com
Continua após a publicidade

Dilma tenta acalmar mercado com apresentação da equipe econômica

Preocupada em tranquilizar os investidores, Dilma disse em comunicado que permanecerá a fórmula baseada no regime de metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal, com metas de superávit. E destacou que também são prioridades avanços na área social. Segundo o jornal ” O Globo”, durante a apresentação (da qual Dilma não participou) da nova equipe econômica: Guido Mantega (Fazenda), Alexandre Tombini (Banco Central) e Miriam Belchior (Planejamento) mostraram um […] Leia mais

I
Instituto Millenium

Publicado em 25 de novembro de 2010 às, 12h04.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h45.

Preocupada em tranquilizar os investidores, Dilma disse em comunicado que permanecerá a fórmula baseada no regime de metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal, com metas de superávit. E destacou que também são prioridades avanços na área social.

Segundo o jornal ” O Globo”, durante a apresentação (da qual Dilma não participou) da nova equipe econômica: Guido Mantega (Fazenda), Alexandre Tombini (Banco Central) e Miriam Belchior (Planejamento) mostraram um discurso afinado e ensaiado. Eles  garantiram a manutenção da política econômica, com destaque para o regime de metas de inflação e a autonomia do Banco Central e o compromisso com a austeridade fiscal.

Leia o trecho da matéria (de 25/11//2010)  do jornal ” O Globo”:

“Primeiro a falar, Mantega procurou mudar a imagem de gastador que tem junto ao mercado. Afirmou que é hora de reduzir gastos e manter o crescimento da economia com solidez fiscal e controle da inflação:

— O ano de 2011 será de consolidação fiscal com contenção de despesas de custeio. O crescimento só será sustentável se for sem desequilíbrios macroeconômicos, ou seja, que não gere dívida pública, que não aumente o endividamento do Estado e que não gere inflação — disse o ministro.”

Mantega reafirmou o compromisso de Dilma de fazer superávits primários (economia para o pagamento de juros da dívida pública) que permitam queda do déficit nominal e da dívida — a meta é reduzir essa dívida de 41% para 30% do PIB até 2014.”