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Dilma: "Não é preciso concordar com as práticas de Chávez".

Em entrevista à revista “Veja”, a candidata à Presidência Dilma Rousseff responde, entre outros assuntos, sobre o que é possível esperar das relações do Brasil com países que ignoram a democracia: “Como a senhora lidaria com Hugo Chávez, o venezuelano que ignora os princípios democráticos básicos? Não é preciso concordar com as práticas dele, mas não podemos interferir diretamente no que ele está fazendo. O Brasil é um modelo de […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 15 de junho de 2010 às, 00h13.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 11h45.

Em entrevista à revista “Veja”, a candidata à Presidência Dilma Rousseff responde, entre outros assuntos, sobre o que é possível esperar das relações do Brasil com países que ignoram a democracia:

“Como a senhora lidaria com Hugo Chávez, o venezuelano que ignora os princípios democráticos básicos?

Não é preciso concordar com as práticas dele, mas não podemos interferir diretamente no que ele está fazendo. O Brasil é um modelo de país que respeita a liberdade de imprensa, que respeita empresas, que respeita contratos, que defende e aprimora a democracia. Tenho certeza de que nosso modelo acabará influenciando positivamente nossos vizinhos e aliados. O Brasil pode dar o exemplo pelo diálogo e pelo respeito. O que não pode fazer é impor.”

Esperamos sinceramente que, num eventual governo Dilma, o respeito à liberdade de imprensa e à democracia continuem a fazer do Brasil um modelo para o mundo. Mas por que a não interferência foi esquecida no episódio que envolveu Zelaya em Honduras? Fica a pergunta…

Assinantes podem ler a entrevista na íntegra AQUI.