Exame Logo

De presidente de multinacional a empreendedor

Bruno Zanetti, CEO da Mordidela, viu no empreendedorismo uma possibilidade de melhorar a qualidade de vida

i

institutomillenium

Publicado em 16 de maio de 2018 às 10h59.

Seguir carreira em uma grande empresa pode render bons frutos, mas a rotina profissional do mundo corporativo exige sacrifícios que podem custar caro, ainda mais para pessoas cujo perfil empreendedor fala mais alto. É o caso de Bruno Zanetti, CEO da Mordidela, que, ao se ver diante da exaustão e distanciamento da família, usou todo seu conhecimento como presidente-executivo da multinacional brasileira iGUi para criar seu próprio negócio em busca de uma qualidade de vida maior. Assim nasceu a Mordidela.

Especializada na venda de lanches rápidos, a rede que começou com uma unidade em São José do Rio Preto (SP) hoje conta com 130 franquias em 22 estados brasileiros. E não para por aí, a meta é alcançar 300 unidades até o final de 2019. Em entrevista ao Imil, Zanetti falou sobre os motivos que o levaram a se aventurar no empreendedorismo:

Veja mais
Sem fiador? Sem problemas! Conheça o QuintoAndar
Quando a moda e a cultura caminham juntas
Gustavo Franco: 27 milhões de empreendedores

“Eu trabalhava praticamente 24 horas por dia. Como tinha muitas viagens, a distância entre a família começou a ficar muito grande e durantes alguns anos eu não conhecia minha filha direito. Também comecei a ter alguns problemas de saúde e uma vez por semana achava que estava infartando. Depois de ter adquirido muita experiência, comecei a pesquisar e enxergar no mercado a minha marca de franchising. Viajo bastante ainda, mas consigo ter um controle muito maior do meu tempo pessoal”. Ouça a entrevista completa abaixo:

[soundcloud url="https://api.soundcloud.com/tracks/442607823" params="color=#ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true" width="100%" height="166" iframe="true" /]

A experiência como gestor de franqueadoras dentro e fora do Brasil ajudou o empresário a ampliar rapidamente sua rede, mesmo em período de crise financeira no país. Com os baixos preços dos produtos e mini porções, a Mordidela foi pensada para ser acessível aos brasileiros até mesmo como uma oportunidade de negócio. Com investimento inicial a partir de R$ 64,5 mil, a franqueadora estima retorno do capital em 12 meses, conta Zanetti:

Bruno Zanetti, CEO da Mordidela (Divulgação)

“Mesmo com a crise, 40% dos brasileiros comem fora de casa, o que fizeram foi diminuir o tíquete. Se gastava R$ 20, baixou para R$ 15, por exemplo. Então, decidimos por um mix de produtos que o brasileiro já tem o costume de comer, como salgadinhos, açaí, ‘crepiocas’ e sanduíches com um grande diferencial: preço acessível. Depois de dois anos da unidade piloto, a marca estava muito bem embasada. Nos filiamos à ABF (Associação Brasileira de Franchising) e não paramos mais. Fizemos muitas feiras pelo Brasil e assim ampliamos rapidamente”.

Perfil empreendedor
“O empreendedorismo não é fácil, mas é muito bom”, diz o empresário na intenção de estimular aqueles que estão começando a vestir a camisa de próprio chefe. Realizar pesquisas, networking e criar conhecimento sobre o mercado são os primeiros passos para um negócio de sucesso. E, para aqueles que não estão satisfeitos com o trabalho atual, o empresário sugere: “Faça uma autoanálise se o problema é o trabalho ou você. Tem pessoa que muda de trabalho frequentemente e não consegue ter paixão pelo o que faz. Foque sempre em resultados para a empresa, pois se um dia quiser se tornar um empreendedor, terá bagagem para trabalhar com qualidade”.

Seguir carreira em uma grande empresa pode render bons frutos, mas a rotina profissional do mundo corporativo exige sacrifícios que podem custar caro, ainda mais para pessoas cujo perfil empreendedor fala mais alto. É o caso de Bruno Zanetti, CEO da Mordidela, que, ao se ver diante da exaustão e distanciamento da família, usou todo seu conhecimento como presidente-executivo da multinacional brasileira iGUi para criar seu próprio negócio em busca de uma qualidade de vida maior. Assim nasceu a Mordidela.

Especializada na venda de lanches rápidos, a rede que começou com uma unidade em São José do Rio Preto (SP) hoje conta com 130 franquias em 22 estados brasileiros. E não para por aí, a meta é alcançar 300 unidades até o final de 2019. Em entrevista ao Imil, Zanetti falou sobre os motivos que o levaram a se aventurar no empreendedorismo:

Veja mais
Sem fiador? Sem problemas! Conheça o QuintoAndar
Quando a moda e a cultura caminham juntas
Gustavo Franco: 27 milhões de empreendedores

“Eu trabalhava praticamente 24 horas por dia. Como tinha muitas viagens, a distância entre a família começou a ficar muito grande e durantes alguns anos eu não conhecia minha filha direito. Também comecei a ter alguns problemas de saúde e uma vez por semana achava que estava infartando. Depois de ter adquirido muita experiência, comecei a pesquisar e enxergar no mercado a minha marca de franchising. Viajo bastante ainda, mas consigo ter um controle muito maior do meu tempo pessoal”. Ouça a entrevista completa abaixo:

[soundcloud url="https://api.soundcloud.com/tracks/442607823" params="color=#ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true" width="100%" height="166" iframe="true" /]

A experiência como gestor de franqueadoras dentro e fora do Brasil ajudou o empresário a ampliar rapidamente sua rede, mesmo em período de crise financeira no país. Com os baixos preços dos produtos e mini porções, a Mordidela foi pensada para ser acessível aos brasileiros até mesmo como uma oportunidade de negócio. Com investimento inicial a partir de R$ 64,5 mil, a franqueadora estima retorno do capital em 12 meses, conta Zanetti:

Bruno Zanetti, CEO da Mordidela (Divulgação)

“Mesmo com a crise, 40% dos brasileiros comem fora de casa, o que fizeram foi diminuir o tíquete. Se gastava R$ 20, baixou para R$ 15, por exemplo. Então, decidimos por um mix de produtos que o brasileiro já tem o costume de comer, como salgadinhos, açaí, ‘crepiocas’ e sanduíches com um grande diferencial: preço acessível. Depois de dois anos da unidade piloto, a marca estava muito bem embasada. Nos filiamos à ABF (Associação Brasileira de Franchising) e não paramos mais. Fizemos muitas feiras pelo Brasil e assim ampliamos rapidamente”.

Perfil empreendedor
“O empreendedorismo não é fácil, mas é muito bom”, diz o empresário na intenção de estimular aqueles que estão começando a vestir a camisa de próprio chefe. Realizar pesquisas, networking e criar conhecimento sobre o mercado são os primeiros passos para um negócio de sucesso. E, para aqueles que não estão satisfeitos com o trabalho atual, o empresário sugere: “Faça uma autoanálise se o problema é o trabalho ou você. Tem pessoa que muda de trabalho frequentemente e não consegue ter paixão pelo o que faz. Foque sempre em resultados para a empresa, pois se um dia quiser se tornar um empreendedor, terá bagagem para trabalhar com qualidade”.

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se