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Criador do Steal the Look conta como surgiu o site

Confira a entrevista com Arthur Chini, sócio e diretor financeiro da empresa

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Instituto Millenium

Publicado em 14 de agosto de 2017 às, 11h36.

Última atualização em 15 de agosto de 2017 às, 11h52.

Três amigos, R$ 30 reais e uma ideia: tornar mais acessível a maneira de falar sobre a moda. Assim nasceu o Steal the Look, que se tornou um dos sites do segmento mais acessados do Brasil. O negócio começou há cinco anos e, em 2016, chegou a faturar R$ 2 milhões com sua proposta inovadora de conectar marcas com os clientes.

O projeto surgiu a partir da observação de que a maioria dos sites e blogs mostravam fotos de produtos, mas não diziam onde comprá-los de fato. Foi aí que os gaúchos Arthur Chini, Catharina Dieterich e Manuela Bordash lançaram uma plataforma com conteúdo completamente comprável, ou seja, o consumidor é direcionado para os locais onde pode adquirir os looks presentes no portal ou peças similares às que estavam nas imagens.

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Em pouco tempo, os sócios deixaram de lado outras atividades para se dedicarem exclusivamente ao projeto. Hoje, o Steal the Look possui uma média de 2,5 milhões de visitas mensais. “Temos um portal de conteúdo de moda, onde lançamos de sete a oito matérias por dia. Além de uma presença forte no Facebook, Instagram, Pinterest e no Youtube. Há pouco, começamos a apostar também nas ações offline, como palestras e eventos”, comentou Arthur, sócio e diretor financeiro da empresa.

Há dois meses, os três jovens lançaram outra novidade: o Steal the Look Shop. O site de compras traz uma curadoria de marcas brasileiras que refletem a ideia e o estilo de vida dos fundadores do projeto. “Já estamos com cerca de 40 parcerias, mas a ideia é chegar a 100 marcas até o final do ano”, diz Arthur.

Segundo o empreendedor, o e-commerce brasileiro ainda enfrenta desafios. Entre eles, conseguir um tráfego qualificado composto por internautas que realmente tenham interesse em comprar os produtos. Essa situação se torna ainda mais importante neste momento, quando os brasileiros estão consumindo menos. Outra questão apontada por Arthur é a tecnologia no ambiente digital, que ainda tem muito o que se desenvolver no país.

Para quem está pensando em se aventurar no e-commerce, o empresário dá uma dica. “Comece o quanto antes! Nesse ambiente, é muito fácil testar plataformas sem custo muito elevado. O ideal é não demorar e planejar muito, para não acabar abandonando o projeto”.