Criador da campanha de 45 anos da TV Globo comenta a polêmica

O portal “Imprensa” falou com o publicitário autor do jingle institucional do aniversário da emissora. Veja o que ele tem a dizer sobre o caso:

“Publicitário diz que polêmica sobre vídeo da Globo é “fantasma” em ano eleitoral

Redação Portal IMPRENSA

O publicitário Adílson Xavier, criador da campanha “Globo, a gente se vê por aqui”, acredita que o jingle institucional de 45 anos da emissora carioca não leve à associação com a candidatura do ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), à Presidência. Para ele, a acusação é “fantasma de quem está envolvido em campanha”.

A polêmica começou no último domingo (18), quando a Globo começou a exibir vídeo comemorativo dos 45 anos da emissora. A campanha é protagonizada por jornalistas, apresentadores e atores do canal, que em determinado momento dizem: “Todos queremos mais. Educação, saúde e, claro, amor e paz. Brasil? Muito mais”.

Um dia depois, por meio do Twitter, o coordenador da campanha de Dilma Rousseff na internet, Marcelo Branco, criticou a peça, acusando-a de ter suposta mensagem subliminar em favor do candidato tucano.

Segundo Branco, os 45 anos da emissora remetem ao mesmo número do PSDB e frases como “todos queremos mais” lembrariam o slogan tucano na corrida presidencial, “o Brasil pode mais”.

Para Xavier, diretor nacional da Giovanni, contratada pela Globo para fazer a campanha comemorativa de final de ano, os telespectadores não fazem relação política com a peça: “O público não capta mensagem com esse grau de detalhamento. O leitor está preocupado com a novela que vai ver”, disse, à coluna “Outro Canal”, do jornal Folha de S.Paulo.

Já na avaliação do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, existe associação entre o jingle e a campanha presidencial tucana. “Eu não sei se teria influência eleitoral. Agora, que a combinação do 45 com ‘o Brasil pode mais’, não sei o quê, desperta a lembrança do que o Serra falou, isso é fato”.

Um dia depois da estreia, a Globo decidiu retirar a campanha do ar, para “não dar pretexto de ser acusada de ser tendenciosa”.”

O portal “Imprensa” falou com o publicitário autor do jingle institucional do aniversário da emissora. Veja o que ele tem a dizer sobre o caso:

“Publicitário diz que polêmica sobre vídeo da Globo é “fantasma” em ano eleitoral

Redação Portal IMPRENSA

O publicitário Adílson Xavier, criador da campanha “Globo, a gente se vê por aqui”, acredita que o jingle institucional de 45 anos da emissora carioca não leve à associação com a candidatura do ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), à Presidência. Para ele, a acusação é “fantasma de quem está envolvido em campanha”.

A polêmica começou no último domingo (18), quando a Globo começou a exibir vídeo comemorativo dos 45 anos da emissora. A campanha é protagonizada por jornalistas, apresentadores e atores do canal, que em determinado momento dizem: “Todos queremos mais. Educação, saúde e, claro, amor e paz. Brasil? Muito mais”.

Um dia depois, por meio do Twitter, o coordenador da campanha de Dilma Rousseff na internet, Marcelo Branco, criticou a peça, acusando-a de ter suposta mensagem subliminar em favor do candidato tucano.

Segundo Branco, os 45 anos da emissora remetem ao mesmo número do PSDB e frases como “todos queremos mais” lembrariam o slogan tucano na corrida presidencial, “o Brasil pode mais”.

Para Xavier, diretor nacional da Giovanni, contratada pela Globo para fazer a campanha comemorativa de final de ano, os telespectadores não fazem relação política com a peça: “O público não capta mensagem com esse grau de detalhamento. O leitor está preocupado com a novela que vai ver”, disse, à coluna “Outro Canal”, do jornal Folha de S.Paulo.

Já na avaliação do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, existe associação entre o jingle e a campanha presidencial tucana. “Eu não sei se teria influência eleitoral. Agora, que a combinação do 45 com ‘o Brasil pode mais’, não sei o quê, desperta a lembrança do que o Serra falou, isso é fato”.

Um dia depois da estreia, a Globo decidiu retirar a campanha do ar, para “não dar pretexto de ser acusada de ser tendenciosa”.”