Exame Logo

Costa do Marfim está mais perto de uma guerra civil

A Costa do Marfim é o novo alvo das atenções do mundo em conflito com poderes tirânicos. A intransigência do atual presidente do país, Laurent Gbagbo, que está entrincheirado em um bunker em sua casa e se recusa a deixar o cargo, pode levar o país a uma guerra civil. Gbagbo não permite a posse do presidente eleito em novembro, Alassane Ouattara.  O ministro de Relações Exteriores da França, Alain […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 20h06.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h04.

A Costa do Marfim é o novo alvo das atenções do mundo em conflito com poderes tirânicos. A intransigência do atual presidente do país, Laurent Gbagbo, que está entrincheirado em um bunker em sua casa e se recusa a deixar o cargo, pode levar o país a uma guerra civil.

Gbagbo não permite a posse do presidente eleito em novembro, Alassane Ouattara.

O ministro de Relações Exteriores da França, Alain Juppé, informou que apesar das tentativas de acordo, nem a França nem a ONU conseguiram a retirada de Laurent Gbagbo. “As negociações realizadas (na terça-feira, dia 5 de abril), durante horas entre o séquito de Laurent Gbagbo e as autoridades marfinenses fracassaram pela intransigência de Gbagbo” disse Juppé ao Parlamento francês.

No site do Instituto Millenium leia mais sobre democracias frágeis e conflitos contemporâneos.

No artigo “Na tenda de Kadafi”, Demétrio Magnoli analisa o conflito na Líbia : “O fim de Kadafi assinala a desmoralização das tiranias personalistas que derivam de sistemas de partido único e acabam por lhes tomar o lugar. O modelo do regime de partido-Estado ancora-se no conceito de que o partido dirigente coagula uma verdade histórica superior. Os partidos comunistas se exibiam como locomotivas do “trem da História”, em marcha rumo à estação terminal do socialismo. No mundo árabe, os regimes de partido único apresentavam-se como condutores de uma caravana que avançava rumo ao oásis da unidade pan-árabe. Invariavelmente, o modelo evoluía para ditaduras pessoais: Joseph Stalin, Mao Tsé-tung, Kim Il-sung, Fidel Castro, Gamal Abdel Nasser, Hafez Al-Assad, Saddam Hussein. A Líbia de Kadafi não passou pelo estágio primário, organizando-se desde o início como uma tirania pessoal.”

Fonte: “O Globo” e Instituto Millenium

Veja também

A Costa do Marfim é o novo alvo das atenções do mundo em conflito com poderes tirânicos. A intransigência do atual presidente do país, Laurent Gbagbo, que está entrincheirado em um bunker em sua casa e se recusa a deixar o cargo, pode levar o país a uma guerra civil.

Gbagbo não permite a posse do presidente eleito em novembro, Alassane Ouattara.

O ministro de Relações Exteriores da França, Alain Juppé, informou que apesar das tentativas de acordo, nem a França nem a ONU conseguiram a retirada de Laurent Gbagbo. “As negociações realizadas (na terça-feira, dia 5 de abril), durante horas entre o séquito de Laurent Gbagbo e as autoridades marfinenses fracassaram pela intransigência de Gbagbo” disse Juppé ao Parlamento francês.

No site do Instituto Millenium leia mais sobre democracias frágeis e conflitos contemporâneos.

No artigo “Na tenda de Kadafi”, Demétrio Magnoli analisa o conflito na Líbia : “O fim de Kadafi assinala a desmoralização das tiranias personalistas que derivam de sistemas de partido único e acabam por lhes tomar o lugar. O modelo do regime de partido-Estado ancora-se no conceito de que o partido dirigente coagula uma verdade histórica superior. Os partidos comunistas se exibiam como locomotivas do “trem da História”, em marcha rumo à estação terminal do socialismo. No mundo árabe, os regimes de partido único apresentavam-se como condutores de uma caravana que avançava rumo ao oásis da unidade pan-árabe. Invariavelmente, o modelo evoluía para ditaduras pessoais: Joseph Stalin, Mao Tsé-tung, Kim Il-sung, Fidel Castro, Gamal Abdel Nasser, Hafez Al-Assad, Saddam Hussein. A Líbia de Kadafi não passou pelo estágio primário, organizando-se desde o início como uma tirania pessoal.”

Fonte: “O Globo” e Instituto Millenium

Acompanhe tudo sobre:DemocraciaDiplomaciaProtestos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se