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Cortes no Orçamento X empréstimo

As contas do governo são mesmo assunto complexo. Após promover o ainda tão debatido corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, a União solicitou e o Senado aprovou a contratação de empréstimo de até US$ 200 milhões junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Os recursos são destinados ao Projeto Consolidação do Programa Bolsa Família e Apoio ao Compromisso Nacional pelo Desenvolvimento Social, do Ministério do Desenvolvimento Social […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2011 às 21h34.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 12h33.

As contas do governo são mesmo assunto complexo. Após promover o ainda tão debatido corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, a União solicitou e o Senado aprovou a contratação de empréstimo de até US$ 200 milhões junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Os recursos são destinados ao Projeto Consolidação do Programa Bolsa Família e Apoio ao Compromisso Nacional pelo Desenvolvimento Social, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

A aprovoação, pedido da presidência feito em dezembro, segue para o plenário para decisão final e tramitará em regime de urgência. Segundo o Senado, o empréstimo tem o objetivo de aprimorar o Bolsa Família e seus impactos.

No site do Instituto Millenium, leia mais sobre sobre o Orçamento na opinião do economista Raul Velloso, que comenta o salário mínimo e o impacto nas contas no artigo “Sem espaço”: “A expressiva vitória política do governo para conter o reajuste do salário mínimo dentro de certos limites não impedirá um forte impacto dessa decisão nas contas públicas de 2012. Ali, pela regra em vigor (inflação mais PIB real de dois anos antes), conceder-se-á um reajuste aproximado de 12%, muito acima da elevada inflação do ano precedente. Como conter a inflação nessas condições? Dada a estreita ligação existente entre o reajuste do salário mínimo e o orçamento federal (e, por aí, com o combate à inflação e controle da dívida pública), o ponto é que, no Brasil, a discussão do reajuste do mínimo é mais importante por esse motivo do que por questões dos mercados de trabalho. O Orçamento da União, que envolve parcela significativa da demanda agregada, se tornou, de fato, uma grande folha de transferências, e o grosso delas paga exatamente um salário mínimo”.

Fonte: “O Globo” e Instituto Millenium

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As contas do governo são mesmo assunto complexo. Após promover o ainda tão debatido corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, a União solicitou e o Senado aprovou a contratação de empréstimo de até US$ 200 milhões junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Os recursos são destinados ao Projeto Consolidação do Programa Bolsa Família e Apoio ao Compromisso Nacional pelo Desenvolvimento Social, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

A aprovoação, pedido da presidência feito em dezembro, segue para o plenário para decisão final e tramitará em regime de urgência. Segundo o Senado, o empréstimo tem o objetivo de aprimorar o Bolsa Família e seus impactos.

No site do Instituto Millenium, leia mais sobre sobre o Orçamento na opinião do economista Raul Velloso, que comenta o salário mínimo e o impacto nas contas no artigo “Sem espaço”: “A expressiva vitória política do governo para conter o reajuste do salário mínimo dentro de certos limites não impedirá um forte impacto dessa decisão nas contas públicas de 2012. Ali, pela regra em vigor (inflação mais PIB real de dois anos antes), conceder-se-á um reajuste aproximado de 12%, muito acima da elevada inflação do ano precedente. Como conter a inflação nessas condições? Dada a estreita ligação existente entre o reajuste do salário mínimo e o orçamento federal (e, por aí, com o combate à inflação e controle da dívida pública), o ponto é que, no Brasil, a discussão do reajuste do mínimo é mais importante por esse motivo do que por questões dos mercados de trabalho. O Orçamento da União, que envolve parcela significativa da demanda agregada, se tornou, de fato, uma grande folha de transferências, e o grosso delas paga exatamente um salário mínimo”.

Fonte: “O Globo” e Instituto Millenium

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