Controle eletrônico: sim ou não?
O Instituto Millenium participa, mais uma vez, dos debates de sexta-feira do jornal “O Dia”. O tema desta semana é o controle eletrônico de presos. A favor da medida, escreveu Julita Lembruber: “Douglas Hurd, ministro da Justiça inglês nos anos 1980, dizia que a prisão é uma maneira cara de tornar as pessoas piores. Nada mais sábio. O custo médio do preso no Brasil é de R$ 1.500,00 e os […] Leia mais
Publicado em 7 de maio de 2010 às, 13h25.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 11h55.
O Instituto Millenium participa, mais uma vez, dos debates de sexta-feira do jornal “O Dia”. O tema desta semana é o controle eletrônico de presos. A favor da medida, escreveu Julita Lembruber: “Douglas Hurd, ministro da Justiça inglês nos anos 1980, dizia que a prisão é uma maneira cara de tornar as pessoas piores. Nada mais sábio. O custo médio do preso no Brasil é de R$ 1.500,00 e os níveis de reincidência entre 70 e 80%. Se tudo isso é verdade, reservemos a pena de prisão para quem é realmente violento e perigoso e se constitui ameaça ao convívio social.”
Já Luciano Garrido, membro do Millenium, posiciona-se contra: “Utilizar penas de cerceamento eletrônico para desafogar as penitenciárias será mero casuísmo se não vierem antecedidas por reengenharia na política criminal. Até mesmo o efeito contábil para aliviar a superpopulação carcerária será apenas paliativo e pontual, desfazendo a retórica vazia de que 80 mil presos de menor periculosidade seriam postos em liberdade quando se sabe, conforme dados do Conselho Nacional de Justiça, que há 170 mil mandados de prisão em aberto no país.”
Confira o debate na íntegra na seção “Conexão Leitor” do jornal “O Dia”: http://odia.terra.com.br/portal/conexaoleitor/
E você, o que acha? É contra ou a favor?