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Contribuinte vai pagar mais R$ 1,94 bilhão por ano para sustentar nova leva do funcionalismo

A inflação da máquina estatal com a criação de cargos ou funções comissionadas e instituição de novos órgãos ou novas pastas ministeriais – tudo devidamente sustentado pela sociedade brasileira – foi tema de editorial do “O Estado de S. Paulo” de 12 de julho: Recorde de contratação Além dos diversos aumentos salariais que concedeu ao funcionalismo público federal, o governo do presidente Lula incorporou gratificações aos salários dos servidores e […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 13 de julho de 2010 às, 18h12.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 11h37.

A inflação da máquina estatal com a criação de cargos ou funções comissionadas e instituição de novos órgãos ou novas pastas ministeriais – tudo devidamente sustentado pela sociedade brasileira – foi tema de editorial do “O Estado de S. Paulo” de 12 de julho:

Recorde de contratação
Além dos diversos aumentos salariais que concedeu ao funcionalismo público federal, o governo do presidente Lula incorporou gratificações aos salários dos servidores e inchou ainda mais a máquina burocrática-administrativa com a criação de milhares de novos cargos.

Batendo um recorde desde a redemocratização do País, foram criados 37.101 cargos e 46.200 funções gratificadas somente no primeiro semestre deste ano eleitoral, nos Três Poderes da República. O custo dessa nova leva é de R$ 1,94 bilhão por ano. É mais um item da pesada herança que o próximo governo receberá. O reajuste concedido em 2008, beneficiando 1,4 milhão de servidores, foi parcelado até 2012, ou seja, vai até a metade do mandato do novo presidente.

Agora, a três meses das eleições, o governo enviou à Câmara dos Deputados projetos que criam 1.293 cargos no Ministério das Relações Exteriores e 560 na Advocacia-Geral da União (AGU), totalizando 1.853 postos a serem preenchidos no ano que vem. Usando como justificativa a ampliação de representações no exterior, o projeto prevê a abertura de 400 vagas para diplomatas e 893 para oficiais de chancelaria, número de funcionários do Itamaraty, nessa segunda categoria, superior ao atualmente existente (849). Read more