Continuam as ameaças ao trabalho da imprensa na Líbia
O regime de Muamar Kadafi continua a tentar impedir a cobertura jornalística dos protestos antigoverno na Líbia. Desde o início do levante, em meados de fevereiro, o regime tenta promover um blecaute de notícias com o intuito de abafar a divulgação do uso da violência contra a população civil. Segundo a entidade Repórteres sem Fronteiras, jornalistas estrangeiros têm sido impedidos de deixar os hoteis em Trípoli. Na semana passada, agentes […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2011 às 14h53.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 12h34.
O regime de Muamar Kadafi continua a tentar impedir a cobertura jornalística dos protestos antigoverno na Líbia. Desde o início do levante, em meados de fevereiro, o regime tenta promover um blecaute de notícias com o intuito de abafar a divulgação do uso da violência contra a população civil.
Segundo a entidade Repórteres sem Fronteiras, jornalistas estrangeiros têm sido impedidos de deixar os hoteis em Trípoli. Na semana passada, agentes de segurança bloquearam a saída de jornalistas do Hotel Rixos, no centro da capital, que está sendo usado para abrigar 130 jornalistas convidados pelo governo.
O porta-voz do governo, Ibrahim Moussa, ameaçou prender todos aqueles que saírem sem permissão. Segundo ele, a presença de jornalistas nas ruas “poderia provocar violência”.
Após interferências no sinal durante várias semanas, a Internet foi cortada no início do mês. O principal provedor de Internet da Líbia supostamente cooperou com o governo porque seu dono é ninguém menos que Mohamed Kadafi, um dos filhos do líder líbio.
O sinal da operadora de TV via satélite Nilesat está bloqueado desde 23 de fevereiro. As estações cobertas pela Nilesat incluem a Al-Hurra, Al-Jazeera e Al-Arabiya, que têm oferecido cobertura ao vivo dos eventos, e entrevistado moradores por telefone.
As autoridades líbias também continuam a estigmatizar a mídia estrangeira. Kadafi se refere às estações de TV internacionais como “cães vadios”. Já o ministro das Relações Exteriores da Líbia advertiu que jornalistas que tentem entrar ilegalmente no país serão considerados agentes da Al-Qaeda pelas forças pró-Kadafi.
Fonte: Repórteres sem Fronteiras
No site do Instituto Millenium, leia mais sobre a censura à imprensa na Líbia: “Atentados à liberdade de imprensa na Líbia: prisão de jornalistas e bloqueio de transmissões”
O regime de Muamar Kadafi continua a tentar impedir a cobertura jornalística dos protestos antigoverno na Líbia. Desde o início do levante, em meados de fevereiro, o regime tenta promover um blecaute de notícias com o intuito de abafar a divulgação do uso da violência contra a população civil.
Segundo a entidade Repórteres sem Fronteiras, jornalistas estrangeiros têm sido impedidos de deixar os hoteis em Trípoli. Na semana passada, agentes de segurança bloquearam a saída de jornalistas do Hotel Rixos, no centro da capital, que está sendo usado para abrigar 130 jornalistas convidados pelo governo.
O porta-voz do governo, Ibrahim Moussa, ameaçou prender todos aqueles que saírem sem permissão. Segundo ele, a presença de jornalistas nas ruas “poderia provocar violência”.
Após interferências no sinal durante várias semanas, a Internet foi cortada no início do mês. O principal provedor de Internet da Líbia supostamente cooperou com o governo porque seu dono é ninguém menos que Mohamed Kadafi, um dos filhos do líder líbio.
O sinal da operadora de TV via satélite Nilesat está bloqueado desde 23 de fevereiro. As estações cobertas pela Nilesat incluem a Al-Hurra, Al-Jazeera e Al-Arabiya, que têm oferecido cobertura ao vivo dos eventos, e entrevistado moradores por telefone.
As autoridades líbias também continuam a estigmatizar a mídia estrangeira. Kadafi se refere às estações de TV internacionais como “cães vadios”. Já o ministro das Relações Exteriores da Líbia advertiu que jornalistas que tentem entrar ilegalmente no país serão considerados agentes da Al-Qaeda pelas forças pró-Kadafi.
Fonte: Repórteres sem Fronteiras
No site do Instituto Millenium, leia mais sobre a censura à imprensa na Líbia: “Atentados à liberdade de imprensa na Líbia: prisão de jornalistas e bloqueio de transmissões”