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Constantino: “Nunca um Capitalismo de Estado foi tão evidente no Brasil”.

“Nunca um Capitalismo de Estado foi tão evidente no Brasil, com poder exagerado e asfixiante”. É a opinião do economista Rodrigo Constantino no painel “Capitalismo de Estado X Liberdade”, no 2o Fórum Democracia e Liberdade, promovido na FAAP, pelo Instituto Millenium. “Em um Estado que controla fábricas de papel, o jornalismo se vê refém do governo. Quando o estado controla o grosso da circulação do capital, ele detém toda a […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 16h51.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h13.

“Nunca um Capitalismo de Estado foi tão evidente no Brasil, com poder exagerado e asfixiante”. É a opinião do economista Rodrigo Constantino no painel “Capitalismo de Estado X Liberdade”, no 2 o Fórum Democracia e Liberdade, promovido na FAAP, pelo Instituto Millenium. “Em um Estado que controla fábricas de papel, o jornalismo se vê refém do governo. Quando o estado controla o grosso da circulação do capital, ele detém toda a economia nas suas mãos.”, completou.

Constantino também criticou a farra da concessão de crédito do BNDES para as grandes empresas.  “Quando o Estado decide quem são os vencedores, mesmo sendo empresas ineficientes, ele destrói princípios básicos do capitalismo.” Por definição, um modelo que concentra recursos na mão do estado, prima pela ineficiência. O setor público do Brasil viabiliza a ineficiência e deixa de lado a meritocracia.  “O negócio aqui é ser amigo do Rei”, disse.

O economista também é critico das relação de benefícios entre Estado e elite econômica no país: “O modelo que vivemos hoje no Brasil está matando a iniciativa privada empreendedora. Por outro lado, é só botar um boné vermelho e ir à Brasília que você consegue privilégios. A solução que se apresenta  é se pendurar no setor público e não dar valor a própria iniciativa e competitividade.

O Brasil sofre infantilidade. Os adultos olham para o governo, que soluciona todos os males. E tolhem as liberdades individuais”, argumentou.

Acompanhe a transmissão online do evento aqui.

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“Nunca um Capitalismo de Estado foi tão evidente no Brasil, com poder exagerado e asfixiante”. É a opinião do economista Rodrigo Constantino no painel “Capitalismo de Estado X Liberdade”, no 2 o Fórum Democracia e Liberdade, promovido na FAAP, pelo Instituto Millenium. “Em um Estado que controla fábricas de papel, o jornalismo se vê refém do governo. Quando o estado controla o grosso da circulação do capital, ele detém toda a economia nas suas mãos.”, completou.

Constantino também criticou a farra da concessão de crédito do BNDES para as grandes empresas.  “Quando o Estado decide quem são os vencedores, mesmo sendo empresas ineficientes, ele destrói princípios básicos do capitalismo.” Por definição, um modelo que concentra recursos na mão do estado, prima pela ineficiência. O setor público do Brasil viabiliza a ineficiência e deixa de lado a meritocracia.  “O negócio aqui é ser amigo do Rei”, disse.

O economista também é critico das relação de benefícios entre Estado e elite econômica no país: “O modelo que vivemos hoje no Brasil está matando a iniciativa privada empreendedora. Por outro lado, é só botar um boné vermelho e ir à Brasília que você consegue privilégios. A solução que se apresenta  é se pendurar no setor público e não dar valor a própria iniciativa e competitividade.

O Brasil sofre infantilidade. Os adultos olham para o governo, que soluciona todos os males. E tolhem as liberdades individuais”, argumentou.

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