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Conferência Nacional de Comunicação vai sugerir retorno de estatal

A Confecom (Conferência Nacional de Comunicação) tem tudo para ser o evento mais absurdo do ano. Previsto para começar no dia 14 de dezembro, o “debate” terá poucos representantes entre as grandes empresas de comunicação. A maioria não pretende se arriscar a participar apenas para ouvir as mesmas bobagens de sempre – pasmem, as centrais sindicais sugeriram um horário gratuito para elas nas tv’s privadas. Não custa lembrar: as ONGs […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 26 de novembro de 2009 às, 13h47.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 12h43.

A Confecom (Conferência Nacional de Comunicação) tem tudo para ser o evento mais absurdo do ano. Previsto para começar no dia 14 de dezembro, o “debate” terá poucos representantes entre as grandes empresas de comunicação. A maioria não pretende se arriscar a participar apenas para ouvir as mesmas bobagens de sempre – pasmem, as centrais sindicais sugeriram um horário gratuito para elas nas tv’s privadas. Não custa lembrar: as ONGs querem discutir mecanismos para controlar a mídia. Isto sem contabilizar os canais públicos exigidos e a absurda idéia de se criar um imposto nas vendas de rádios e aparelhos de televisão para criar um fundo para as emissoras públicas.

Mas um dos pontos altos da lista de propostas é o retorno da Embrafilme. Sim, existem pessoas querendo o retorno desta estatal.  Elas não sabem bem o porquê, mas entendem que fará bem ao Brasil, em tempos de “Lula, o filho do Brasil”, uma empresa pública de cinema. Para quem não se lembra, a Embrafilme foi criada durante a ditadura militar, em 1969, e foi desativada no programa de desestatização do presidente Collor, em 1990. Foi a responsável por obras como “Pequenas Taras”, “Aleluia Gretchen” e “Um soutien para papai”.  Seria mais útil criar uma lei proibindo as emissoras de televisão de exibir o acervo da empresa.