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Como treinar economistas para a vida real?

Professor de Economia propõe a Ciência de Dados para a formulação de políticas públicas e econômicas mais efetivas. Assista!

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institutomillenium

Publicado em 2 de agosto de 2018 às 13h46.

Da ideia de ajudar economistas a resolver os problemas do dia a dia nasceu a Análise Macro. O projeto, que começou como um blog, se transformou em uma startup voltada para treinamento e consultoria em análise de dados, com 12 cursos disponíveis e mais de mil pessoas atendidas em todo Brasil. O idealizador da iniciativa e professor de Economia Vítor Wilher, que também é conselheiro do Instituto Millenium, conversou com a nossa equipe sobre a importância desta ciência, capaz de alterar os rumos da economia de um país. Assista!

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=wug01-LMghw%5D

“Ao entrar na faculdade, percebi que por mais que a economia brasileira tivesse muitos problemas, o ensino não parecia estar voltado para as suas resoluções. Havia muita teoria e discussões anacrônicas, sem grande conexão com o que as pessoas estavam usando no mercado de trabalho e discutindo no governo”, conta Vítor, destacando a importância da ciência de dados para o nosso cotidiano:

“Essa ciência está ligada à coleta de determinado dado, seu tratamento, a realização de alguma análise e a apresentação deste resultado de forma mais pura para um gestor ou cliente. Essas quatro operações servem tanto pra um economista envolvido na avaliação de uma política pública ou na condução de um plano econômico, que precisa entender o comportamento da inflação, juros ou câmbio, mas também para qualquer outro profissional. Hoje, Diversas profissões demandam algum grau de conhecimento nesta área”.

Leia artigos de Vítor Wilher
Como melhorar o ensino de economia no Brasil?
Os preços que pararam o Brasil
Privatizar: por que não?

Para Vítor, diversas políticas públicas são projetadas no Brasil sem que haja análises criteriosas de seu custo-benefício, ainda que existam dados disponíveis para isso. Na opinião do especialista, falta conhecimento sobre a forma como este trabalho deve ser realizado. “Geramos uma série de políticas mal feitas, que consomem muitos recursos públicos. À medida que as bases de dados vão sendo disponibilizadas, e as pessoas tendo mais acesso a ferramentas e técnicas para lidar com elas, conseguimos um aproveitamento melhor desses recursos. Isso acontece também no setor privado, já que nas empresas também há desperdício por falta de avaliação mais dedicada”.

Da ideia de ajudar economistas a resolver os problemas do dia a dia nasceu a Análise Macro. O projeto, que começou como um blog, se transformou em uma startup voltada para treinamento e consultoria em análise de dados, com 12 cursos disponíveis e mais de mil pessoas atendidas em todo Brasil. O idealizador da iniciativa e professor de Economia Vítor Wilher, que também é conselheiro do Instituto Millenium, conversou com a nossa equipe sobre a importância desta ciência, capaz de alterar os rumos da economia de um país. Assista!

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=wug01-LMghw%5D

“Ao entrar na faculdade, percebi que por mais que a economia brasileira tivesse muitos problemas, o ensino não parecia estar voltado para as suas resoluções. Havia muita teoria e discussões anacrônicas, sem grande conexão com o que as pessoas estavam usando no mercado de trabalho e discutindo no governo”, conta Vítor, destacando a importância da ciência de dados para o nosso cotidiano:

“Essa ciência está ligada à coleta de determinado dado, seu tratamento, a realização de alguma análise e a apresentação deste resultado de forma mais pura para um gestor ou cliente. Essas quatro operações servem tanto pra um economista envolvido na avaliação de uma política pública ou na condução de um plano econômico, que precisa entender o comportamento da inflação, juros ou câmbio, mas também para qualquer outro profissional. Hoje, Diversas profissões demandam algum grau de conhecimento nesta área”.

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Para Vítor, diversas políticas públicas são projetadas no Brasil sem que haja análises criteriosas de seu custo-benefício, ainda que existam dados disponíveis para isso. Na opinião do especialista, falta conhecimento sobre a forma como este trabalho deve ser realizado. “Geramos uma série de políticas mal feitas, que consomem muitos recursos públicos. À medida que as bases de dados vão sendo disponibilizadas, e as pessoas tendo mais acesso a ferramentas e técnicas para lidar com elas, conseguimos um aproveitamento melhor desses recursos. Isso acontece também no setor privado, já que nas empresas também há desperdício por falta de avaliação mais dedicada”.

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