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Classes A e B são as que mais compram produtos piratas

A falta de consciência da população brasileira em relação a compras de produtos piratas vem piorando, segundo análise divulgada pela Fecomércio com o apoio do instituto Ipsos, nesta segunda-feira. De acordo com a pesquisa, mais da metade da população brasileira admite ter comprado algum produto pirata em 2011. O percentual de 52%, o maior desde o ínicio da pesquisa em 2006, teve as classes A e B como grande motivo […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 19 de setembro de 2011 às, 21h52.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h52.

A falta de consciência da população brasileira em relação a compras de produtos piratas vem piorando, segundo análise divulgada pela Fecomércio com o apoio do instituto Ipsos, nesta segunda-feira. De acordo com a pesquisa, mais da metade da população brasileira admite ter comprado algum produto pirata em 2011. O percentual de 52%, o maior desde o ínicio da pesquisa em 2006, teve as classes A e B como grande motivo do aumento. Em 2010, 47% dos entrevistados que integravam essas classes adquiriam produtos falsificados. Este ano a porcentagem aumentou 10 pontos percentuais, indo para 57%.
Aproximadamente 74,3 milhões de brasileiros contribuíram com o mercado ilegal em 2011, ante 68,4 milhões em 2010. De um ano para o outro, cerca de 6 milhões de brasileiros passaram a comprar produtos piratas. O consumidor tem consciência sobre a prática ilegal e seus prejuízos, mas não muda sua atitude. O estudo mostrou também que 82% dos consumidores das classes A e B acreditam que a pirataria alimenta a sonegação de impostos. Para estes, o consumo de produtos piratas também oferece prejuízo ao fabricante ou artista (80%) e prejudica o faturamento do comércio (75%).
Fonte: O Globo
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