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Burocracia impede até o desenvolvimento da filantropia no Brasil

Especialista explica a importância de ações filantrópicas para a redução da desigualdade social no país

O caminho da filantropia no Brasil ainda é longo e o bom é que existem instituições sérias trabalhando para isso. (Jonne Roriz/Getty Images)
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institutomillenium

Publicado em 18 de junho de 2021 às 13h02.

Ao contrário do que muita gente ainda acredita, a ideia de filantropia não está apenas ligada ao assistencialismo, no sentido de realizar ações paliativas e, por várias vezes, pouco efetivas na resolução das necessidades da população. O conceito de filantropia é muito mais amplo, pois tem a ver com uma mudança verdadeira e investimento social com o objetivo de desenvolver e construir uma sociedade mais justa e igualitária.

Para esclarecer, o economista e Conselheiro do Chaverim, grupo de assistência às pessoas com deficiência, André Naves , define essas diferenças na cultura de filantropia como dois grandes grupos, um focado em ações pontuais para resolver problemas emergenciais e o outro voltado para a disseminação de valores e ideias.

“O importante é que as duas ações, tanto as circunstanciais quanto as estruturais, são necessárias e complementares. São realizadas, na maioria das vezes, pela sociedade civil, pelos agentes privados. São individualidades cuidando de individualidades”, exemplificou.

No Brasil, as dificuldades burocráticas, o excesso de normas e a insegurança jurídica são obstáculos para qualquer tipo de ação filantrópica. De acordo com André, para que a filantropia prospere, “é preciso que o Estado, de alguma forma, permita melhorias no ambiente de negócios, fomentando o livre empreendedorismo social para que novas iniciativas surjam e façam frente às carências que os indivíduos na sociedade sofrem”.

Leia também A responsabilidade pelo desenvolvimento do nosso país é nossa O excesso de leis atrapalha o empreendedorismo!

Quando o assunto é a diminuição da desigualdade social, a filantropia exerce um papel importante, pois pode cooperar com o aumento da igualdade de oportunidades. “É possível criar alternativas para que todos contribuam com o progresso nacional. A equalização de oportunidades diminui os contrastes sociais injustificados socialmente”, esclareceu.

O trabalho voluntário é uma das formas de se realizar a filantropia. Entre suas experiências com o voluntariado, André Naves conta como é o seu envolvimento e o trabalho do Grupo Chaverim.

“A associação busca fazer com que as pessoas com deficiência se integrem à sociedade, mas não numa posição subordinada. Ela busca principalmente a descoberta e estímulo das capacidades, pois todas as pessoas, de acordo com suas peculiaridades, podem contribuir com o progresso social”, comentou.

+Empreendedorismo é fundamental para a inclusão social

Outra forma escolhida por André para trabalhar de forma voluntária, e que também pode ser uma opção para quem deseja contribuir, é escrevendo textos e artigos para sites, jornais e revistas. Ele explica que, “ao disseminar ideias também estamos atuando filantropicamente para que a sociedade progrida e se desenvolva”.

Quem deseja fazer parte dessa cultura de filantropia pode começar procurando por iniciativas que visem a qualificação no sentido de busca pelas capacidades individuais. “Existem várias associações que fazem trabalhos belíssimos e todos nós, membros da sociedade civil brasileira, devemos atuar e trabalhar em conjunto”, finalizou.

+Venha para o Unidos do Bem!

Por meio de pesquisas e da produção de conteúdos esclarecedores, o Instituto Millenium tem contribuído de maneira fundamental com o desenvolvimento social, pois colabora diretamente com a transformação do Brasil em um país mais equilibrado em relação à informação e às oportunidades.

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Ao contrário do que muita gente ainda acredita, a ideia de filantropia não está apenas ligada ao assistencialismo, no sentido de realizar ações paliativas e, por várias vezes, pouco efetivas na resolução das necessidades da população. O conceito de filantropia é muito mais amplo, pois tem a ver com uma mudança verdadeira e investimento social com o objetivo de desenvolver e construir uma sociedade mais justa e igualitária.

Para esclarecer, o economista e Conselheiro do Chaverim, grupo de assistência às pessoas com deficiência, André Naves , define essas diferenças na cultura de filantropia como dois grandes grupos, um focado em ações pontuais para resolver problemas emergenciais e o outro voltado para a disseminação de valores e ideias.

“O importante é que as duas ações, tanto as circunstanciais quanto as estruturais, são necessárias e complementares. São realizadas, na maioria das vezes, pela sociedade civil, pelos agentes privados. São individualidades cuidando de individualidades”, exemplificou.

No Brasil, as dificuldades burocráticas, o excesso de normas e a insegurança jurídica são obstáculos para qualquer tipo de ação filantrópica. De acordo com André, para que a filantropia prospere, “é preciso que o Estado, de alguma forma, permita melhorias no ambiente de negócios, fomentando o livre empreendedorismo social para que novas iniciativas surjam e façam frente às carências que os indivíduos na sociedade sofrem”.

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Quando o assunto é a diminuição da desigualdade social, a filantropia exerce um papel importante, pois pode cooperar com o aumento da igualdade de oportunidades. “É possível criar alternativas para que todos contribuam com o progresso nacional. A equalização de oportunidades diminui os contrastes sociais injustificados socialmente”, esclareceu.

O trabalho voluntário é uma das formas de se realizar a filantropia. Entre suas experiências com o voluntariado, André Naves conta como é o seu envolvimento e o trabalho do Grupo Chaverim.

“A associação busca fazer com que as pessoas com deficiência se integrem à sociedade, mas não numa posição subordinada. Ela busca principalmente a descoberta e estímulo das capacidades, pois todas as pessoas, de acordo com suas peculiaridades, podem contribuir com o progresso social”, comentou.

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Quem deseja fazer parte dessa cultura de filantropia pode começar procurando por iniciativas que visem a qualificação no sentido de busca pelas capacidades individuais. “Existem várias associações que fazem trabalhos belíssimos e todos nós, membros da sociedade civil brasileira, devemos atuar e trabalhar em conjunto”, finalizou.

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