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Brasileiro gasta mais com impostos do que com vestuário

Pesquisa inédita da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) demonstra peso do IPTU, IPVA, ISS e IR no orçamento das famílias brasileiras, que gastaram R$ 7,77 bilhões em impostos diretos em 2008. O estudo foi realizado a partir de dados das duas últimas Pesquisas de Orçamento Familiar (POF) realizadas no País, em 2002 e 2008. De acordo com o texto, os gastos […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2011 às 16h09.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 12h08.

Pesquisa inédita da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) demonstra peso do IPTU, IPVA, ISS e IR no orçamento das famílias brasileiras, que gastaram R$ 7,77 bilhões em impostos diretos em 2008. O estudo foi realizado a partir de dados das duas últimas Pesquisas de Orçamento Familiar (POF) realizadas no País, em 2002 e 2008.

De acordo com o texto, os gastos mensais das famílias brasileiras IPTU, IPVA, ISS E IR cresceram 8% entre janeiro de 2002 e dezembro de 2008, superando o gasto das famílias com produtos essenciais como Vestuário, que foi de R$ 7,5 bilhões.

A pesquisa também aponta que as famílias da classe “A” são as que mais gastam com o pagamento de impostos diretos, R$ 1.555,28 por mês. A distância para o gasto das famílias da classe “B” é grande, estas pagam em média R$ 334,00 por mês, ou seja, 78,52% menos que da classe “A”. Já as famílias das classes “C”, “D” e “E” despenderam mensalmente R$ 103,48, R$ 41,55 e R$ 14,27, respectivamente.

No total, as famílias das classes “A”, “B”, “C”, “D” e “E” gastaram R$ 3,43 bilhões, R$ 2,4 bilhões, R$ 920 milhões, R$ 705,19 milhões e R$ 322,01 milhões, respectivamente. Somente o gasto das famílias da classe “A” de São Paulo em 2008, que somam R$ 895,52 milhões, foi maior do que a despesa de todas as famílias do País com Arroz naquele ano, R$ 864 milhões. As despesas com tributos diretos de todas as famílias da região sudeste equivalem a 60% do que o governo arrecada com esses tributos, R$ 4,6 bilhões. Sendo que as famílias paulistas são responsáveis por metade deste montante, R$ 2,3 bilhões.

Quanto a variação dos tributos ao longo do período analisado, os estados do norte e nordeste, curiosamente, foram os que apresentaram o maior aumento e a maior retração da carga de impostos diretos, sendo que no Maranhão houve aumento de 128%, na Paraíba, 110%, e no Pará, 97%. Por outro lado, no Acre houve queda de 53%, em Tocantins, de 55%, e no Ceará, de 56%.

Fonte: Fecomércio

Leia mais no site do Instituto Millenium, sobre dinheiro público – o que o contribuinte paga –  no artigo de Ricardo Galuppo: “Dinheiro da gente”

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De acordo com o texto, os gastos mensais das famílias brasileiras IPTU, IPVA, ISS E IR cresceram 8% entre janeiro de 2002 e dezembro de 2008, superando o gasto das famílias com produtos essenciais como Vestuário, que foi de R$ 7,5 bilhões.

A pesquisa também aponta que as famílias da classe “A” são as que mais gastam com o pagamento de impostos diretos, R$ 1.555,28 por mês. A distância para o gasto das famílias da classe “B” é grande, estas pagam em média R$ 334,00 por mês, ou seja, 78,52% menos que da classe “A”. Já as famílias das classes “C”, “D” e “E” despenderam mensalmente R$ 103,48, R$ 41,55 e R$ 14,27, respectivamente.

No total, as famílias das classes “A”, “B”, “C”, “D” e “E” gastaram R$ 3,43 bilhões, R$ 2,4 bilhões, R$ 920 milhões, R$ 705,19 milhões e R$ 322,01 milhões, respectivamente. Somente o gasto das famílias da classe “A” de São Paulo em 2008, que somam R$ 895,52 milhões, foi maior do que a despesa de todas as famílias do País com Arroz naquele ano, R$ 864 milhões. As despesas com tributos diretos de todas as famílias da região sudeste equivalem a 60% do que o governo arrecada com esses tributos, R$ 4,6 bilhões. Sendo que as famílias paulistas são responsáveis por metade deste montante, R$ 2,3 bilhões.

Quanto a variação dos tributos ao longo do período analisado, os estados do norte e nordeste, curiosamente, foram os que apresentaram o maior aumento e a maior retração da carga de impostos diretos, sendo que no Maranhão houve aumento de 128%, na Paraíba, 110%, e no Pará, 97%. Por outro lado, no Acre houve queda de 53%, em Tocantins, de 55%, e no Ceará, de 56%.

Fonte: Fecomércio

Leia mais no site do Instituto Millenium, sobre dinheiro público – o que o contribuinte paga –  no artigo de Ricardo Galuppo: “Dinheiro da gente”

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