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Boff e a ladainha anticapitalista

O diplomata Paulo Roberto de Almeida, amigo de combate à estupidez ideológica reinante, mostra justa indignação com o que escreve o ex-frei Leonardo Boff. De fato, algo vai muito mal quando a imprensa abre espaço a loroteiros como esse aí (sim, ele escreve semanalmente em vários jornais!). E mais lamentável é ver que, afastado da Igreja, se dedica agora a perpetrar livros dirigidos à “juventude”. Cito um trecho da dura crítica […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 14 de julho de 2010 às, 12h31.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 11h37.

O diplomata Paulo Roberto de Almeida, amigo de combate à estupidez ideológica reinante, mostra justa indignação com o que escreve o ex-frei Leonardo Boff. De fato, algo vai muito mal quando a imprensa abre espaço a loroteiros como esse aí (sim, ele escreve semanalmente em vários jornais!). E mais lamentável é ver que, afastado da Igreja, se dedica agora a perpetrar livros dirigidos à “juventude”.
Cito um trecho da dura crítica do PRA:
Um dos que mais contribuem para o aumento da idiotice nacional é um frei que já não é mais frei, mas que continua pontificando de forma tão idiota como sempre fez.
Nem vou comentar o verdadeiro arsenal de bobagens que esse idiota famoso consegue perpetrar em cada linha de sua lamentável crônica. Nada, absolutamente nada do que ele escreve faz sentido.

Creio, sim, que caminhamos para uma decadência mental irremediável.


E aqui vai um trechinho do texto do ex-frade que delira sobre “um outro mundo”. É pura cegueira diante da realidade:

Damos por já realizada a demolição crítica do sistema de consumo e de produção capitalista com a cultura materialista que o acompanha. Ou o superamos historicamente ou porá em grande risco a espécie humana.
(…)
Nem por isso, devemos desistir do sonho de um outro mundo possível e necessário. A sensação que vivenciamos foi bem expressa pelo pensador italiano Antônio Gramsci:”o velho resiste em morrer e o novo não consegue nascer”.

Mas por todas as partes no mundo há uma vasta semeadura de alternativas, de estilos novos de convivência, de formas diferentes de produção e de consumo.

***
Sabemos muito bem qual é o “outro mundo” vislumbrado por Boff: é o inferno em que vivem cubanos e venezuelanos. Ele esquece que “alternativas” ao capitalismo foram o comunismo, o nazismo e o fascismo.