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Aumento de recursos não é a solução para os problemas da saúde pública

Na contramão das discussões para a criação de um novo imposto para o setor de saúde, aos moldes da extinta CPFM, o diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Paulo Buss, afirma que o aumento da arrecadação não resolverá os problemas do setor. Na abertura da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde, realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), na última quarta-feira, 19 […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 21 de outubro de 2011 às, 15h56.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h46.

Na contramão das discussões para a criação de um novo imposto para o setor de saúde, aos moldes da extinta CPFM, o diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Paulo Buss, afirma que o aumento da arrecadação não resolverá os problemas do setor.

Na abertura da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde, realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), na última quarta-feira, 19 de outubro, Buss explicou que além do dinheiro, é necessário que haja um controle maior sobre a aplicação dos recursos destinados a saúde. “Tem que ter recursos financeiros, mas se não tiver uma qualificada gestão pública, dando orientação, vai se perder o investimento”.

Durante o evento, Buss também ressaltou a importância do combate a corrupção para a criação de uma sistema hospitalar público eficiente e digno. “Ações anticorrupção e ações de controle de utilização adequada do dinheiro têm que fazer parte de qualquer governo”.

Leia também o artigo de José Celso de Macedo Soares sobre os males da saúde no Brasil.