Ativistas temem que Sakineh Ashtiani possa ser executada a qualquer momento
Sakineh Ashtiani, a mulher condenada à morte por apedrejamento no Irã, pode ter sua sentença cumprida a qualquer momento. É o que denunciou o Comitê Internacional Contra o Apedrejamento, em sua página web. A entidade divulgou que a execução estaria marcada para a tarde de quarta-feira, 03 de novembro. Nenhuma outra fonte confirmou esta informação. O Comitê promoveu uma manifestação na tarde desta terça-feira, 02 de novembro, em frente à […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 2 de novembro de 2010 às 23h24.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h55.
Sakineh Ashtiani, a mulher condenada à morte por apedrejamento no Irã, pode ter sua sentença cumprida a qualquer momento. É o que denunciou o Comitê Internacional Contra o Apedrejamento, em sua página web. A entidade divulgou que a execução estaria marcada para a tarde de quarta-feira, 03 de novembro. Nenhuma outra fonte confirmou esta informação. O Comitê promoveu uma manifestação na tarde desta terça-feira, 02 de novembro, em frente à embaixada do Irã, em Paris, e uma passeata até a sede do Parlamento Europeu, em Bruxelas.
Segundo declaração do advogado Mohammed Mostafei – que teve de fugir do Irã por defender sua cliente – ao jornal britânico “The Times”, a ordem na República Islâmica era de “não fazer nada até que a poeira abaixasse”, devido à comoção mundial que o caso de Sakineh provocou. De acordo com o “The Times”, as mortes dos condenados no Irã são normalmente anunciadas apenas algumas horas antes. Porém, isso pode não se aplicar no caso de Sakineh Ashtiani, dada a publicidade negativa que o caso atraiu para o Irã. Por esta mesma razão, quando – e se – estas execuções ocorrem, elas não costumam ser públicas.
Sakineh Ashtiani, a mulher condenada à morte por apedrejamento no Irã, pode ter sua sentença cumprida a qualquer momento. É o que denunciou o Comitê Internacional Contra o Apedrejamento, em sua página web. A entidade divulgou que a execução estaria marcada para a tarde de quarta-feira, 03 de novembro. Nenhuma outra fonte confirmou esta informação. O Comitê promoveu uma manifestação na tarde desta terça-feira, 02 de novembro, em frente à embaixada do Irã, em Paris, e uma passeata até a sede do Parlamento Europeu, em Bruxelas.
Segundo declaração do advogado Mohammed Mostafei – que teve de fugir do Irã por defender sua cliente – ao jornal britânico “The Times”, a ordem na República Islâmica era de “não fazer nada até que a poeira abaixasse”, devido à comoção mundial que o caso de Sakineh provocou. De acordo com o “The Times”, as mortes dos condenados no Irã são normalmente anunciadas apenas algumas horas antes. Porém, isso pode não se aplicar no caso de Sakineh Ashtiani, dada a publicidade negativa que o caso atraiu para o Irã. Por esta mesma razão, quando – e se – estas execuções ocorrem, elas não costumam ser públicas.