Exame.com
Continua após a publicidade

As vozes que o amigo de Lula tenta calar & Parte 6

Seyed Hossein Ronaghi Maleki freelance Preso em: Dezembro de 2009 Ronaghi, escrevendo sob o pseudônimo de Babak Khorramdin, discutia política em uma série de blogs críticos que foram bloqueados pelo governo. Ele também foi fundador de um grupo anticensura conhecido como Iran Proxy, lançado em 2003. Maleki foi preso na solitária em 24 de maio de 2010, três dias depois que começou uma greve de fome para protestar contra sua […] Leia mais

I
Instituto Millenium

Publicado em 22 de junho de 2010 às, 15h30.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 11h42.

Seyed Hossein Ronaghi Maleki
freelance
Preso em
: Dezembro de 2009

Ronaghi, escrevendo sob o pseudônimo de Babak Khorramdin, discutia política em uma série de blogs críticos que foram bloqueados pelo governo. Ele também foi fundador de um grupo anticensura conhecido como Iran Proxy, lançado em 2003.

Maleki foi preso na solitária em 24 de maio de 2010, três dias depois que começou uma greve de fome para protestar contra sua detenção e a falta de acesso a tratamento médico, de acordo com o Reporters and Human Rights Activists. A família de Ronaghi disse à entidade que ele sofreu de uma séria doença renal que não foi tratada. Não foram reveladas acusações formais.

Javad Mahzadeh
freelance
Preso em
: 22 de outubro de 2009

Mahzadeh, jornalista e novelista, foi preso quando ia para o trabalho, por ordem da Corte Revolucionária. Analista político e crítico literário que escreveu para os sites “Iranian Diplomacy” e “Baran”, Mahzadeh é conhecido no Irã por seu romance “Take Away Your Laughter”. Autoridades confiscaram um computador de sua casa, segundo notícias. Não foram reveladas acusações formais. Mahzadeh foi sentenciado a quatro anos de prisão em fevereiro, de acordo com a Human Rights Activists News Agency.

Shiva Nazar Ahari
Entidade:
Committee of Human Rights Reporters
Presa em: 20 de dezembro de 2009

Nazar Ahari foi detida com Saeed Haeri dentro de um ônibus de Teerã a caminho de Qom para o funeral do influente clérigo Ayatollah Hossein-Ali Montazeri. Ela ficou presa por quatro meses imediatamente após o resultado da disputa presidencial de junho e foi libertada sob fiança até ser presa novamente em dezembro.

O site reformista “Kalame” disse que Nazar Ahari estava na solitária na prisão de Evin, na ala 209, onde ficam os prisioneiros políticos. Numa reunião com membros das famílias de jornalistas, um promotor alegou que o comitê de direitos humanos do qual Ahari faz parte é afiliado com um grupo armado de oposição.

O Committee of Human Rights Reporters relatou, em 28 de abril, que Nazar Ahari e vários outros membros do comitê foram levados para a corte da prisão de Evin para serem informados de suas acusações. Entre outros crimes, ela foi acusada de “propaganda contra o regime” no seu trabalho para o site do comitê, e “ações contra a segurança nacional” por sua suposta participação em duas manifestações políticas em 2009. Nazar Ahari disse que estava fazendo a cobertura das manifestações, de acordo com o site da Campanha Internacional pelos Direitos Humanos no Irã.

Com informações do Committee to Protect Journalists