As vozes que o amigo de Lula tenta calar & Parte 3

Omid Salimi
Jornal: Nesf e Jehan
Preso em: 14 de junho de 2009

Fotógrafo do “Nesf e Jahan”, Salimi foi preso após ter sido convocado pela Guarda Revolucionária a recolher seus pertences confiscados durante prisão anterior, de acordo com ativistas de direitos humanos no Irã. Salimi havia sido detido em dezembro de 2008 e ficou três meses na prisão por razões não especificadas.

Kayvan Samimi
Jornal: Nameh
Preso em: 14 de junho de 2009

Samimi, gerente da extinta revista mensal Nameh, está detido na prisão Evin. Segundo seu advogado, ele foi pressionado a fazer uma confissão falsa.

Em 22 de fevereiro, Samimi foi transferido da enfermaria geral da prisão depois que ele opôs-se às más condições prisionais. Visitas da família também foram proibidas.

Bahman Ahmadi Amouee
freelance
Preso em 19 de junho de 2009

Colaborador de vários jornais reformistas, Amouee foi preso com sua esposa, Bani-Yaghoub, editora-chefe do site Iranian ‎Women’s Club, voltado para os direitos das mulheres iranianas. Ela foi solta após pagar fiança, de acordo com a ‎BBC Persa.

Amouee foi mantido na prisão de Evin, em Teerã, e ficou na solitária boa parte do tempo. A esposa de Amouee disse que o jornalista teve acesso negado à família e ao seu advogado por várias semanas.

Em 5 de janeiro, Amouee foi sentenciado a 34 chibatadas além de sete anos e quatro meses na prisão. Sentença que foi reduzida para cinco anos por uma corte de apelação.

Hamzeh Karami
Veículo: Jomhooriyat
Preso em: 19 de junho de 2009

Karami era editor do site reformista de notícias Jomhooriyat, que foi fechado pelas autoridades iranianas em 12 de junho de 2009. Karami foi preso uma semana depois. Aliado próximo do político reformista Mehdi Hashemi Rafsanjani, Karami foi coagido a fazer confissões que implicavam a ele e a outros, de acordo com o site Reporters and Human Rights Activists.

Em 27 de fevereiro de 2010, ele foi sentenciado a 16 anos de prisão. As acusações incluem “ação contra a segurança nacional”, “propaganda contra o regime”, “propagação de mentiras” e peculato.

Karami foi solto em condicional, mas as autoridades exigiram que ele desse um testemunho na televisão contra o ex-presidente Ali Akbar Hashemi Rafsanjani, de acordo com o site reformista Kalame. Ele se recusou e foi enviado de volta para a prisão Evin.