Arthur Virgilio defende mudança no Estatuto da Igualdade Racial
Do blog NoRace BR: “Alegando que a população do Amazonas não é predominantemente negra, o senador Arthur Virgilio (PSDB-AM) defendeu, nesta quarta-feira (09), uma melhor análise pelo Senado do projeto de Estatuto da Igualdade Racial, votado recentemente na Câmara dos Deputados no âmbito de um acordo partidário no qual a matéria nem precisou ir a Plenário. Arthur considerou sensato a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) ter adiado a […] Leia mais
Publicado em 10 de dezembro de 2009 às, 10h54.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 12h37.
Do blog NoRace BR:
“Alegando que a população do Amazonas não é predominantemente negra, o senador Arthur Virgilio (PSDB-AM) defendeu, nesta quarta-feira (09), uma melhor análise pelo Senado do projeto de Estatuto da Igualdade Racial, votado recentemente na Câmara dos Deputados no âmbito de um acordo partidário no qual a matéria nem precisou ir a Plenário.
Arthur considerou sensato a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) ter adiado a deliberação da matéria. Ele disse que o texto é importante e merece ser examinado com urgência, mas defendeu a adição de uma “palavrinha, uma ressalva” capaz de tornar o texto mais adequado a um país com a diversidade étnica do Brasil. E já falou sobre o assunto com o líder do governo, Romero Jucá, que concordou com um exame mais detalhado da matéria, segundo Virgílio.
– Como parlamentar amazonense, o que tenho a observar é que nós temos uma identidade cabocla no Amazonas. É escassa a população negra naquele estado. A predominância é absolutamente do elemento indígena com o elemento europeu – disse ele.
De acordo com Arthur Virgilio, são freqüentes as queixas em seu estado quanto à exclusão do caboclo e sua identidade cultural e histórica do Estatuto da Igualdade Racial.
– Para mim, Zumbi é um herói, mas um herói muito mais próximo de mim é o índio Ajuricaba, que resistiu até a morte contra Portugal, liderando com enorme maestria uma verdadeira guerrilha contra o colonizador português. Então são valores que não podem ser esquecidos.”