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Arquivo Virtual & Arqshoah

Do blog Flanela Paulistana: “Está no ar o Arquivo Virtual, ou Arqshoah (Arquivo + Shoah [השואה, “sacrifício”, e que por consenso hoje se refere ao Holocausto], iniciativa acadêmica cuja proposta, inédita, é lutar contra o tempo, o esquecimento, a dispersão de documentos, os silêncios e, em tempos de Mahamoud Ahmadinejad, combater o movimento revisionista que nega o Holocausto. O objetivo é coletar a história e a memória dos sobreviventes de […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 22 de novembro de 2009 às, 20h23.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 12h44.

Do blog Flanela Paulistana:

“Está no ar o Arquivo Virtual, ou Arqshoah (Arquivo + Shoah [השואה, “sacrifício”, e que por consenso hoje se refere ao Holocausto], iniciativa acadêmica cuja proposta, inédita, é lutar contra o tempo, o esquecimento, a dispersão de documentos, os silêncios e, em tempos de Mahamoud Ahmadinejad, combater o movimento revisionista que nega o Holocausto.

O objetivo é coletar a história e a memória dos sobreviventes de campos de concentração e refugiados do nazifascismo radicados no Brasil (1933-1948), através dos próprios atores da tragédia e de descendentes e testemunhas.

Trabalham com o Arqshoah dezenas de associações, museus, arquivos públicos e privados, empresas e fundações.

Encabeçam o projeto a historiadora Maria Luiza Tucci Carneiro, do Departamento de História da USP (coordenação), Rachel Mizrahi e Pedro Ortiz, da TV/USPO (registro e produção das entrevistas). A coleta dos testemunhos em Israel são coordenados por Ronen Glazer e sua equipe de colaboradores.

Entre os objetivos do Arqshoah estão registrar e preservar as histórias de vida dos sobreviventes dos campos de concentração e refugiados do nazi-fascismo que, entre 1933-1948 escolheram o Brasil como país de acolhimento; tornar públicos os nomes e as ações daqueles que ajudaram a salvar vidas durante o Holocausto; criar uma biblioteca virtual contendo os diários e os livros de memórias publicados pelos sobreviventes radicados no Brasil; introduzir a história do Holocausto nas salas de aula, além de difundir o debate sobre o perigo da proliferação das ideias racistas e colaborar para a construção de um mundo mais justo e sem preconceitos.

Se você se sente instado a participar, preencha o formulário do Arquivo Virtual (impresso ou on-line, prosseguindo neste caminho) com os dados pessoais do sobrevivente e do colaborador, indique um ou mais sobreviventes de campos de concentração ou refugiados do nazifascismo no Brasil entre 1933-1948 (no caso de esta pessoa já ter falecido, um familiar ou amigo próximo poderá inscrever a história de seus pais, avós, e outros sobre o qual possui referências. Informe aos pesquisadores sobre documentos importantes: fotografias, passaportes, cartas, livros de memórias, cadernetas, cartões postais, livros, desenhos, documentos oficiais, folhetos de propaganda, objetos, etc. Representantes do Arquivo entrarão em contato com você. Os originais serão digitalizados pela equipe e, em seguida, devolvidos aos seus responsáveis.”