Antônio Patriota afirma que Brasil não mediará relações com o Irã
O Brasil não tem intenção, por enquanto, de mediar as relações entre as potências mundiais e o Irã sobre o programa nuclear de Teerã, mas ainda considera a diplomacia o melhor caminho para resolver o impasse. A afirmação é do novo ministro de Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota. O chanceler brasileiro disse que é discutível se as sanções impostas pelas Nações Unidas, os Estados Unidos e a União Europeia, […] Leia mais
Publicado em 2 de fevereiro de 2011 às, 13h31.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h32.
O Brasil não tem intenção, por enquanto, de mediar as relações entre as potências mundiais e o Irã sobre o programa nuclear de Teerã, mas ainda considera a diplomacia o melhor caminho para resolver o impasse. A afirmação é do novo ministro de Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota.
O chanceler brasileiro disse que é discutível se as sanções impostas pelas Nações Unidas, os Estados Unidos e a União Europeia, estão tendo impacto em Teerã a ponto de alterar sua posição sobre o enriquecimento de urânio.
Patriota acredita que ainda é cedo para que o Brasil tome nova iniciativa como a do ano passado, quando o país, juntamente com a Turquia, negociou um acordo com Teerã. A negociação recebeu críticas das potências ocidentais por não ter ido suficientemente longe em pressionar o Irã.
Analistas políticos sugerem que Patriota, ex-embaixador brasileiro nos Estados Unidos, teria uma abordagem menos conflituosa do que seu antecessor, Celso Amorim, principalmente sobre um assunto como o Irã. “Sou otimista. Reafirmo o compromisso do Brasil de trabalhar seriamente e superar os desafios”, disse o novo chanceler brasileiro.
Fonte: Infolatam