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Alta dos alimentos leva milhões à extrema pobreza

O Banco Mundial anunciou que o preço dos alimentos fez com que 44 milhões de pessoas caíssem no ranking para abaixo do limite da extrema pobreza. Os dados são relativos a junho e dezembro de 2010. Calculando com base nas estatísticas de rendas e gastos de lares feitas nos países de rendas baixas e médias, o estudo aponta que o aumento dos preços tem grande p impacto entre que gastam […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às, 19h10.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h29.

O Banco Mundial anunciou que o preço dos alimentos fez com que 44 milhões de pessoas caíssem no ranking para abaixo do limite da extrema pobreza. Os dados são relativos a junho e dezembro de 2010.

Calculando com base nas estatísticas de rendas e gastos de lares feitas nos países de rendas baixas e médias, o estudo aponta que o aumento dos preços tem grande p impacto entre que gastam mais da metade do seu orçamento em comida. O limite de extrema pobreza se define por gastos de US$ 1,25 por dia, por pessoa.

O Banco destacou que os custos dos alimentos aumentaram e alcançaram níveis altos em 2008, quando os preços da comida e do petróleo prejudicaram ainda mais que já viviam na pobreza. “Os preços mundiais dos alimentos estão subindo a níveis perigosos e ameaçam milhões de pobres em todo o mundo”, afirma o presidente do Banco, Robert Zoellick, em um comunicado.

Fonte: jornal “A Folha de S. Paulo”

No site do Instituto Millenium, leia o artigo de Ricardo Galuppo sobre salário mínimo e a pressão política em jogo em torno da renda do brasileiro: “Antes de mais nada, convém deixar claro que nenhum brasileiro de boa fé gostaria de ver um trabalhador ganhar R$ 545 por mês se soubesse que aquela pessoa poderia ganhar até R$ 600. Se houvesse uma possibilidade real de se chegar a um salário mínimo mais vultoso, sem que isso provocasse um desajuste monumental nas contas públicas, podem ter certeza, ninguém diria uma vírgula em contrário”.