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Alberto Carlos Almeida: “Para que a vida das pessoas melhore, é preciso menos governo”.

O diretor do Instituto Análise e colunista do jornal “Valor” Alberto Carlos Almeida participou, ao lado do economista Rodrigo Constantino e do sociólogo Demétrio Magnoli, do painel “Capitalismo de Estado x Liberdade” no 2o Fórum Democracia & Liberdade, promovido na FAAP, pelo Instituto Millenium. Almeida defendeu os ideais liberais, criticou a (falta) da oposição brasileira e o excesso da intervenção do Estado da vida econômica do países. O cientista político […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 3 de maio de 2011 às, 16h34.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h13.

O diretor do Instituto Análise e colunista do jornal “Valor” Alberto Carlos Almeida participou, ao lado do economista Rodrigo Constantino e do sociólogo Demétrio Magnoli, do painel “Capitalismo de Estado x Liberdade” no 2o Fórum Democracia & Liberdade, promovido na FAAP, pelo Instituto Millenium.

Almeida defendeu os ideais liberais, criticou a (falta) da oposição brasileira e o excesso da intervenção do Estado da vida econômica do países.

O cientista político chamou a atenção da plateia para os ideais de esquerda, que ao “contrario do se diz por aí” não morreu, mas está aí com ideais intervencionistas bem vivos, como podermos ver no Brasil: “As sociedades caminham para a direita, porém as distâncias relativas entre esquerda e direita são mantidas. Vemos a perda de eficiência da economia brasileira com o governo atual. ”

O economista argumentou que o Brasil não conhece o liberalismo e que a  oposição não aproveita as oportunidades para disseminar o pensamento liberal: “O Brasil entende o liberalismo como conservadorismo. A visão conservadora, no Brasil, não é plena e ativa. O discurso liberal e real nunca foi aplicado no Brasil.  O mundo liberal beneficia todas as pessoas. O liberalismo é que exige tratamento formal igual perante a lei”.

Almeida utilizou o desrespeito à Lei Seca como exemplo do desrespeito de políticos e da elite econômica brasileira às leis. “Nossos políticos são aristocratas, não são verdadeiros liberais e, por isso, desprezam as leis”, enfatizou.