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A previdência aumenta a desigualdade

Manuel Thedim avalia a importância das reformas trabalhista, política e Previdenciária

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Publicado em 29 de maio de 2017 às 18h00.

Última atualização em 6 de junho de 2017 às 18h10.

“É preciso repensar a política”, diz Manuel Thedim, diretor executivo do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS). As reformas pautaram a entrevista com o economista, defensor de um reequilíbrio entre os papéis do Estado e do indivíduo: “É preciso que o cidadão tenha a possibilidade de se defender dos excessos do Estado em todas as suas dimensões. Isso não quer dizer que não há de ter Estado. O Estado é necessário, mas não pode se sobrepor e fazer do cidadão o seu servo. Tem que ser o contrário”, diz.

Além da reforma do sistema político, Thedim também considera extremamente importante a aprovação das reformas da Previdência e trabalhista. Ele analisa a Previdência, como estabelecida nos dias de hoje, uma forma de aumentar ainda mais a desigualdade social e tornar o Estado menos eficiente devido ao déficit público: “O que se tem hoje é transferência de dinheiro de pobre para rico”, lamenta. Sobre as leis trabalhistas, o especialista é enfático ao defender uma reforma que promova o acesso das pessoas ao trabalho, e critica sindicatos que vão às ruas para defender seus próprios privilégios, aponta:

“As leis vão criar oportunidades para que mais pessoas consigam emprego. Quem está indo para as ruas são pessoas que têm empregos de qualidade, com bom salários. São os sindicatos que recebem a contribuição sindical obrigatória. Eles estão brigando pelo dinheiro deles, que prejudica o grosso da sociedade. O que a gente precisa é acabar com a desigualdade, criar maneiras para que o Brasil cresça de maneira mais consistente”, avalia. Assista!

 

“É preciso repensar a política”, diz Manuel Thedim, diretor executivo do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS). As reformas pautaram a entrevista com o economista, defensor de um reequilíbrio entre os papéis do Estado e do indivíduo: “É preciso que o cidadão tenha a possibilidade de se defender dos excessos do Estado em todas as suas dimensões. Isso não quer dizer que não há de ter Estado. O Estado é necessário, mas não pode se sobrepor e fazer do cidadão o seu servo. Tem que ser o contrário”, diz.

Além da reforma do sistema político, Thedim também considera extremamente importante a aprovação das reformas da Previdência e trabalhista. Ele analisa a Previdência, como estabelecida nos dias de hoje, uma forma de aumentar ainda mais a desigualdade social e tornar o Estado menos eficiente devido ao déficit público: “O que se tem hoje é transferência de dinheiro de pobre para rico”, lamenta. Sobre as leis trabalhistas, o especialista é enfático ao defender uma reforma que promova o acesso das pessoas ao trabalho, e critica sindicatos que vão às ruas para defender seus próprios privilégios, aponta:

“As leis vão criar oportunidades para que mais pessoas consigam emprego. Quem está indo para as ruas são pessoas que têm empregos de qualidade, com bom salários. São os sindicatos que recebem a contribuição sindical obrigatória. Eles estão brigando pelo dinheiro deles, que prejudica o grosso da sociedade. O que a gente precisa é acabar com a desigualdade, criar maneiras para que o Brasil cresça de maneira mais consistente”, avalia. Assista!

 

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